O sociólogo progressista Bernardo Arévalo, do Movimento Semilla, conquistou uma vitória significativa nas eleições presidenciais da Guatemala.
Com 96,7% das atas processadas, Arévalo obteve 58,8% dos votos, enquanto sua rival, a ex-primeira-dama Sandra Torres, da Unidade Nacional da Esperança (UNE), conquistou 36,4%.
A vitória de Arévalo consolida a surpresa nas eleições guatemaltecas.
O Movimento Semilla entrou inesperadamente para o segundo turno, apesar de não terem aparecido em nenhuma das pesquisas eleitorais anteriores.
Este partido antissistema, nascido no calor dos protestos anticorrupção de 2015, gerou novas esperanças na maioria dos eleitores guatemaltecos.
Arévalo tem como objetivo desmantelar a influência da corrupção na sociedade guatemalteca.
No entanto, essa bandeira também poderá ser uma armadilha para seu governo – a exemplo do que já ocorreu em outros países da América Latina.
A ênfase de Arévalo em abordar a criminalidade, desigualdade e corrupção ressoou junto aos eleitores.
A Guatemala lida com uma profunda crise de corrupção, enfraquecimento do Estado de Direito e crescente desigualdade.
O governo de Arévalo enfrentará desafios significativos.
Preocupações sobre tentativas de minar sua vitória existem devido a esforços anteriores de desqualificação e questões jurídicas em torno de seu partido.
Além disso, a imprensa que se opõe à corrupção também enfrenta consequências nos tribunais.
Independentemente dos desafios que virão, a vitória de Arévalo marca um momento histórico para a Guatemala.
Sua liderança e compromisso com a luta contra a corrupção e a promoção da igualdade oferecem uma nova esperança para o futuro do país.
O sociólogo Bernardo Arévalo, eleito presidente, é considerado um homem progressista e de esquerda.
A conferir.
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