[Vídeo] Rodrigo Maia gagueja para dizer que não abrirá processo de impeachment de Bolsonaro

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em entrevista ao programa Roda Viva, gaguejou para dizer que não abrirá processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Na atração que foi ao ar na noite desta segunda-feira (4), com transmissão ao vivo pelo Blog do Esmael, o titubeante presidente da Câmara disse que não via motivo para impedir o genocida presidente da República.

Para Maia, trato irresponsável de Bolsonaro no controle da pandemia (que já matou quase 100 mil brasileiros) não é tão grave, assim, que justifique o impeachment.

No entanto, Rodrigo Maia cometeu a blasfêmia ao afirmar que as “pedaladas fiscais” foram mais graves e um bom motivo para o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). “Tanto é que eu votei a favor”, comparou o presidente da Câmara.

As autoridades do Ministério Público Federal e do Tribunal de Contas da União, anos mais tarde, reconheceram que a petista nunca cometeu crime algum e que as “pedaladas fiscais” nada mais do que foram o uso dinheiro de uma conta para pagar outra. Tal operação seria facilmente ajustada com a abertura de créditos suplementares pelo Congresso Nacional. Algo bastante corriqueiro no governo federal.

“Alguém acha que Dilma caiu por um problema contábil?”, escreveu em setembro do ano passado a advogada e deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP), uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma.

Economia

Cerca de 50 pedidos de abertura de impeachment contra Jair Bolsonaro repousam na mesa de Rodrigo Maia. É atribuição do presidente da Câmara dar o impulso inicial das investigações na comissão de processamento.

Assista ao vídeo:

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Bolsonaro veta indenização para trabalhadores da Saúde incapacitados pela Covid-19

O presidente Bolsonaro vetou integralmente a Lei que previa indenização de R$ 50 mil para trabalhadores da Saúde incapacitados pela Covid-19. O veto foi publicado nesta terça-feira (4) no Diário Oficial da União.

A justificativa para o veto é que a Lei seria inconstitucional e contrário ao interesse público, porque prevê “benefício indenizatório para agentes públicos e criando despesa continuada em período de calamidade no qual tais medidas estão vedadas”.

Teriam direito à indenização os trabalhadores na Saúde que se infectaram com o Coronavírus e ficaram incapacitados para o trabalho.

Mas, para o presidente nada disso é importante e essas pessoas que colocaram suas vidas em risco não merecem nenhuma compensação.

Segundo o Conselho Federal de Enfermagem, o Brasil é o país com mais mortes de enfermeiros por Covid-19 no mundo.

Com informações do G1 e Cofen.

Ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, está com a Covid-19

O ministro-chefe da Casa Civil de Bolsonaro, general Walter Braga Netto, testou positivo para a Covid-19. A informação foi confirmada pela assessoria do ministro nesta segunda-feira (3).

Confira a nota do ministério:

“O ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Braga Netto, recebeu nesta segunda-feira (3/8) a confirmação de que testou positivo para a COVID-19. O ministro passa bem e está assintomático. Ele ficará em isolamento até novo teste e avaliação médica. Até lá, continuará cumprindo a sua agenda de forma remota.”

Braga Netto é o sétimo ministro do governo a contrair a doença os outros foram:

  • Augusto Heleno (GSI);
  • Bento Albuquerque (Minas e Energia);
  • Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia);
  • Onyx Lorenzoni (Cidadania);
  • Milton Ribeiro (Educação); e
  • Wagner Rosário (CGU).

Além deles, a Primeira-dama Michelle Bolsonaro também testou positivo para a Covid-19 na última quinta-feira (30). Desejamos melhoras ao general civil e a todos os outros convalescentes.

Lava Jato “perdoa” caixa dois de Onyx Lorenzoni

Aos amigos, tudo. Aos inimigos, o rigor da lei. Que o digam a Lava Jato e o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), denunciado por caixa dois na delação da JBS.

Onyx admitiu que usou dinheiro mal havido nas campanhas de 2012 e 2014, porém a força-tarefa de Curitiba fez acordo de não persecução penal com o político.

No início do governo Jair Bolsonaro, o então colega de ministério e ex-juiz Sérgio Moro perdoou Onyx porque o político gaúcho teria “assumido seus erros” e se desculpou –inclusive perante a Deus.

Aos procuradores da Lava Jato, Onyx disse que recebeu R$ 300 mil da JBS.

O ministro Onyx Lorenzoni aceitou pagar uma multa de R$ 189 mil para se livrar do processo, que, devido ao acordo, foi arquivado.

O arquivamento proposto pela Lava Jato teve a anuência do Supremo Tribunal Federal (STF), com base na lei anticrime aprovada no ano passado.

O crime de caixa dois está previsto no artigo 350 do Código Eleitoral e o dispositivo prevê esse tipo de perdão, após pactuação com a autoridade coatora.