A anulação das condenações do ex-presidente Lula acirrou os ânimos nas redes sociais e estabeleceu uma polarização entre as torcidas de Bolsonaro e do petista.
O “Fla-Flu” virtual Lula x Bolsonaro é uma péssima notícia para a velha mídia corporativa, que ficou sem chão, pois suas apostas mostraram ter pés de barros –assim como a Lava Jato.
A polarização política no Brasil, entre Bolsonaro e Lula, esvazia nomes que vinham sendo ventilados na disputa presidencial de 2022. Ciro Gomes, João Doria e outros menos lembrados, como João Amoêdo, veem suas chances reduzidas a quase pó.
Diferente do que pensou o Estadão em 2018, ao optar por Bolsonaro contra Fernando Haddad, a escolha entre Lula e Bolsonaro tende a ser mais fácil em 2022 –ao menos para o povo, que sofre com a falta de governo.
É bom deixar claro que o governo Bolsonaro fez uma opção pelos mais ricos, ou seja, redução de Estado para os mais pobres e Estado máximo para os banqueiros –mesmo na constância da pandemia.
Nunca na história da República bancos e os barões da velha mídia corporativa ganharam tanto dinheiro em meio a tantos cadáveres produzidos pela covid.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.