Os manifestantes modificaram a paisagem no centro político e administrativo do estado. Como diria o blogueiro Paulo Henrique Amorim, do Conversa Afiada, “um horror!”.
Os sem-teto denunciam a ação policial truculenta dos despejos do dia 12, considerada o Pinheirinho! de Curitiba, e também cobram solução para as famílias que sequer receberam orientação por parte do poder público para assentamento em outro local.
O advogado do movimento reclama que não há política efetiva de assentamento na cidade, que as pessoas que estão acampadas na praça não têm condições de adquirirem um imóvel e que a prefeitura e o governo tratam um problema social como caso de polícia, com tropa de choque, cavalaria e queima dos barracos e dos pertences das pessoas.
Ainda no Sabará, as famílias receberam semana passada a visita dos vereadores de oposição Pedro Paulo (PT), Paulo Salamuni (PV) e Algaci Túlio (PMDB). Eles querem retomar os trabalhos da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, parada nas mãos da vereadora Renata Bueno (PPS), para poder acolher e dar prosseguimento a esse tipo de demanda no Legislativo.
Os sem-teto participarão de reunião da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa na próxima segunda-feira (26) à s 9h da manhã.
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