Uruguai apresenta protocolo sanitário para retomada da Copa Libertadores

O Uruguai apresentou protocolo sanitário para a retomada da Copa Libertadores marcada para 15 de setembro. O ministro da Saúde Pública, Daniel Salinas, destacou que o documento contém medidas que garantem a segurança da disputa no torneio e que a situação epidemiológica do país é sustentável.

O protocolo tem disposições que devem ser cumpridas sem concessões, por exemplo, que as delegações devem vir em voos fretados de cidade a cidade e os membros destas devem realizar um teste rápido de PCR molecular no Uruguai, além de ter realizado em seu país de origem, com resultado negativo, cinco a sete dias antes da chegada.

Também deverão se hospedar em quartos individuais e em hotéis distantes, com autorização para saírem exclusivamente para as partidas e serão extremas as medidas de cuidado e autocuidado do pessoal de atendimento, entre outros pontos.

No caso dos jogadores uruguaios, no retorno ao país será realizado o teste de PCR, que deverão permanecer concentrados e isolados por 7 dias e após esse período, o teste será repetido.

O presidente da Associação Uruguaia de Futebol (AUF), Ignacio Alonso agradeceu, em nome de todo o futebol, o trabalho da autoridade sanitária “que é responsável por zelar pela saúde de todos os uruguaios”.

*Com informações da Prensa Latina

Economia

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Como se não bastasse eliminar emprego de milhões de pessoas, o presidente Jair Bolsonaro agora se prepara para tirar R$ 300 do auxílio emergencial de cerca de 66 milhões de brasileiros. Ele age como Robin Hood às avessas, que tira dos pobres para dar aos banqueiros.

Bolsonaro fez uma demagogia barata neste sábado (29) ao afirmar que o governo trabalha pela prorrogação do auxílio emergencial até o final do ano, com um valor abaixo dos atuais R$ 600, mas acima de R$ 200,00.

O valor intermediário seria de R$ 300, dizem fontes no Palácio do Planalto. Ou seja, Bolsonaro e os banqueiros irão abocanhar 50% do auxílio emergencial aprovado pelo Congresso Nacional no início da pandemia do novo coronavírus.

“Sabemos da necessidade daqueles que recebem o auxílio emergencial, e ele é pouco para quem recebe e muito para quem paga”, discursou o presidente. “Vocês gastam por mês R$ 50 bilhões neste auxílio. Nós pretendemos com um valor menor, que obviamente não será 600, mas também não será 200, prorrogá-lo até o final do ano”, acrescentou Bolsonaro, sem revelar que pretende cortar R$ 300 da ajuda governamental.

O presidente visitou hoje o município goiano de Caldas Novas, ao lado do governador Ronaldo Caiado (DEM), na inauguração de uma usina de energia fotovoltaica.

Pago em razão da crise econômica provocada pela pandemia de covid-19, a criação do benefício foi aprovada pelo Congresso em março e sancionada pelo presidente no mês seguinte. Os beneficiários aprovados, que incluem desempregados e informais, recebem hoje três parcelas mensais de R$ 600,00.

Inicialmente, Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes defendiam o auxílio emergencial de apenas R$ 200. No entanto, o PT e a bancada de oposição impuseram uma derrota no governo.

Jair Bolsonaro quer tirar R$ 300 dos mais pobres para dar aos banqueiros, depois que o presidente e Paulo Guedes tiraram 80 milhões de empregos dos brasileiros.