URGENTE: Professores ocupam prédio do governo do Paraná [VÍDEO]

Educadores radicalizaram a luta contra o governador Ratinho Junior (PSD) ocupando um prédio da administração estadual do Paraná nesta sexta-feira (30),

A APP-Sindicato ocupou a sede da Secretaria de Estado da Educação (SEED) na manhã de hoje, contra o que eles classificam como violência contra a educação e os educadores paranaenses.

Os professores denunciam a militarização das escolas da rede pública, a realização de provas para contratação de professores PSS e a terceirização de servidores das 2,1 mil escolas da rede pública estadual.

Os educadores dizem que a terceirização irá acabar com o magistério paranaense.

A APP-Sindicato justificou a ocupação de hoje com a “traição” do governo Ratinho, que, antecipando-se a uma reunião com a categoria na semana que vem, baixou um edital para realização de provas em dezembro para contratação de PSS.

A APP-Sindicato reivindica:

  • Anulação prova para professores PSS
  • terceirização de funcionários
  • invalidação consulta sobre militarização
  • garantia de eleição democrática para diretor de escola

Provas para professores PSS

Os professores denunciam o contrato firmado entre a SEED e Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção de Promoção de Eventos – CEBRASPE. “Trata-se de uma organização social totalmente corrompida”, denunciou. “Cheira a corrupção isso aí”, disse.

Economia

A APP-Sindicato aponta que o governo precisa dar respostas sobre o contrato firmado no valor de R$ 3.499.800,00 (três milhões, quatrocentos e noventa e nove mil e oitocentos reais) que foi feito sem licitação. “Põe em risco a vida de professores que são do grupo de risco”, disse Hermes Leão, presidente da entidade.

Além disso, o PSS será limitado para apenas 4 mil funcionários e mais de 10 mil serão demitidos.

Militarização

A APP-Sindicato fez um levantamento e constatou que pelo menos 54% das escolas selecionadas pelo governo do Paraná para migrar ao sistema militarizado não atendem os requisitos exigidos pela legislação. Dos 216 colégios divulgados, 117 ofertam ensino noturno e, de acordo com a Lei n. 20.338/2020, não podem ser incluídos no Programa Colégios Cívico-Militares.

Assista ao vídeo da ocupação da SEED