Alckmin e Richa continuam com planos de fechar escolas, mas resistência continua em SP e PR

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A presidenta da Ubes, Camila Lanes, considera que as ocupações em São Paulo devem continuar até a revogação da reformulação da rede. “Nossa meta é chegar a 100 escolas ocupadas nesse final de semana”, afirma.

Apesar de informação veiculada ontem (19) pela Folha de São Paulo, o fechamento de escolas no estado de São Paulo, a exemplo do Paraná, não foi suspenso. Parece que o anúncio da suspensão visava somente desmobilizar os estudantes que, sob a liderança da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), já ocupam pelo menos 74 escolas.

O secretário de Educação do governo Alckmin (PSDB), Herman Voorwald, anunciou uma proposta para desmobilizar as ocupações das escolas. Os estudantes deveriam desocupar as escolas e em 48 horas receberiam material informativo sobre a reestruturação. A partir de então, seriam iniciados debates nas comunidades, entre professores, alunos, pais, associações e conselhos. A proposta original da Secretaria prevê o fechamento de 94 unidades.

Quando questionado pelas entidades estudantis presentes à audiência se a reestruturação estava suspensa até um consenso da base popular, o secretário respondeu de forma evasiva: “As escolas devem enviar uma contraproposta para as diretorias de ensino e iremos avaliar se é viável. Depois vamos ver como será.”

A presidenta da Ubes, Camila Lanes, considera que as ocupações em São Paulo devem continuar até a revogação da reformulação da rede. “Nossa meta é chegar a 100 escolas ocupadas nesse final de semana”, afirma.

O Blog do Esmael já noticiou que o plano de fechar escolas é uma estratégia nacional dos governos do PSDB e aliados. No Paraná, a mobilização dos professores, estudantes e comunidades escolar fizeram o governador Beto Richa (PSDB) recuar e anunciar que o fechamento de escolas estava suspenso. Mas, dias depois, as notícias de fechamento de turmas voltaram.

Com informações da UBES.

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