TSE decidiu que 2,8 milhões de posts no Facebook eram fake news

Jesus em abana!

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou com um aviso oficial 2,8 milhões de conteúdos no Facebook em apenas dois meses.

Os grandes portais da velha mídia corporativa agradecem, bem como os jornalões e as emissoras de televisão que garante para eles o monopólio da mentira.

Segundo o TSE, marcar os conteúdos significa incluir nos posts um acesso direto à página da Justiça Eleitoral com desmentidos oficiais contra fake news nas eleições.

O TSE conta que a parceria com o Facebook aumentou em dez vezes, em janeiro e fevereiro, o acesso de internautas à página da Justiça Eleitoral. Foram 1,4 milhão de acessos ao site do TSE nesses meses.

Repercute até na Rússia o fim da censura ao Telegram no Brasil

A informação de que o TSE decidiu que 2,8 milhões de postos no Facebook eram notícias falsas, fake news, veio à tona horas após o Telegram se livrar de bloqueio no Brasil.

Economia

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que é vice-presidente do TSE, levantou o bloqueio [censura] ao aplicativo russo depois que o Telegram cumpriu parcialmente a decisão da corte máxima.

O jornalista Jorge Pontual, da GloboNews, de quem não sou devoto, acertadamente disse que seria CENSURA tirar o Telegram do ar.

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, também agiu corretamente ao voltar atrás da decisão.

No entanto, essa pretensiosa decisão para definir o que é ‘verdade’ e o que é ‘mentira’, do que ‘pode’ e ‘não pode’ ser veiculado nas redes sociais, a exemplo do Facebook, ainda se configura em um passivo do ponto de vista do acesso à informação e da liberdade de expressão.

O Blog do Esmael é contrário à censura prévia a pretexto de combater fake news e mentiras.

Na sexta-feira (18/03), em seu perfil no Twitter, o Blog do Esmael provocou ao saber do pedido de bloqueio do Telegram:

– Qual fake news é mais danosa, a do Allan do Santos ou da Globo? As notícias falsas do Estadão e da Folha, pró-especulação, ou as do Bolsonaro? Você decide.

“Modus in rebus”, já pedia na Roma Antiga o poeta e filósofo Horácio.