Os trabalhadores no Sistema Único de Saúde (SUS) em Curitiba estão mobilizados pelo cumprimento de acordos firmados pela Prefeitura e contra a redução de direitos conquistados pela categoria. Foram realizados atos em frente à s Unidades de Saúde do município no sábado (8), e no próximo dia 25 os trabalhadores prometem uma grande ação nos terminais de ônibus da cidade.
As principais reivindicações são: Isonomia para todos os cargos na Estratégia de Saúde da Família (ESF) e nenhuma perda de diretos dos trabalhadores.
Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba, o Sismuc, a mobilização tende a esquentar ainda mais a partir de agora por conta do conteúdo do último ofício da Prefeitura, em que a equipe do prefeito Gustavo Fruet (PDT) mais uma vez ignora a diversidade de problemas para responder apenas sobre a pauta específica de um cargo, que tem todo o mérito, mas é somente a “ponta do iceberg”.
Para! o Sismuc, essa é só uma tática para dividir a categoria. “E pior, ao gerar desinformação e colocar uns trabalhadores contra os outros, a Prefeitura tenta voltar a própria população contra os servidores públicos municipais. Então essa pauta é nossa, é de toda a equipe. A confiança política dessa gestão já está quebrada e a categoria não é boba”, afirma Irene Rodrigues, coordenadora do Sindicato.
Veja a seguir alguns dos problemas enfrentados pela categoria segundo o Sindicato:
– Calote das horas-extras nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs);
– Falta de insumos como remédios nas Unidades Básicas de Saúde (UBS);
– Falta de material como bandagem e contenção nos Serviços de Atendimento Médico de Urgência (SAMUs);
– Fechamento de serviços de referência no antendimento de pacientes com Parkinson, na geriatria e Amigo Especial;
– Falta de servidores em todos os locais de trabalho;
– Consequente acúmulo de funções.
Com a palavra o prefeito Gustavo Fruet e sua equipe.
Fonte: Sismuc
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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