Trabalhadores da Copel param 24 horas em inédita greve de advertência

O governo Beto Richa (PSDB) vai fazendo história no Paraná. Depois de 23 anos, nesta quinta-feira (22) é a primeira vez que os funcionários da Companhia Paranaense de Energia (Copel) param em advertência contra a direção da empresa, cujo maior acionista é o estado.

Desde 1989 não ocorria uma greve na Copel. O jogo duro (ou seria cintura dura?) do comando da companhia conseguiu a proeza de unificar a pauta dos 15 sindicatos que representam os 9 mil trabalhadores da estatal.

A manifestação está ocorrendo neste momento em frente à  sede da empresa, na Rua Coronel Dulcídio, no bairro Batel, em Curitiba.

Apenas 30% do efetivo e o atendimento para que não haja interrupção da transmissão de energia aos usuários.

Os copelianos querem 3% de aumento real. A empresa diz não, que o momento econômico é desfavorável para reajustes salariais. A Copel oferece somente a reposição da inflação pelo índice INPC.

Os sindicatos asseguram que os diretores da empresa aumentaram seus próprios salários em 42,34% nos últimos dois anos, o que, segundo eles, desmente o “cenário desfavorável” criado para justificar a impossibilidade de aumentos aos trabalhadores.

Economia

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