Toffoli não disse novidade alguma sobre a Lava Jato ter quebrado empresas no Brasil

O faniquito da velha mídia e dos lavajatistas está sendo desproporcional com o ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que disse acertadamente que a força-tarefa Lava Jato quebrou as empresas e eliminou milhões de empregos no Brasil.

Para o presidente do STF, a Lava Jato foi muito importante, desvendou casos de corrupção, colocou pessoas na cadeia, colocou o Brasil numa outra dimensão do ponto de vista do combate à corrupção, não há dúvida. “Mas destruiu empresas. Isso jamais aconteceria nos Estados Unidos.”

Há muito os trabalhadores vêm denunciando que a força-tarefa estava quebrando o Brasil e destruindo milhares de empregos, vide nos estaleiros, outrora responsáveis pela geração de mais de 500 mil postos de trabalhos. Só na Petrobras, a estimativa é que o prejuízo ultrapassa os R$ 160 bilhões nos últimos 4 anos de fetiche.

Até o ex-jornal Gazeta do Povo registrou os “escombros” deixados pela Lava Jato.

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De acordo com reportagem da Vaza Jato, em setembro passado, com base em conversas dos procuradores no Telegram, a força-tarefa Lava Jato tinha plena consciência de que estava causando milhões de desempregos e quebrando as maiores empresas do País, as empreiteiras, multinacionais brasileiras com obras em várias partes do planeta.

Agosto de 2016. Em evento realizado por petroleiros e a CUT em defesa da Petrobrás, da indústria naval e pela geração de empregos o então juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, de desempregar mais de 1,5 milhão de trabalhadores em todo o país. “Enquanto isso, os criminosos corruptos usufruem dos benefícios das delações premiadas, descansando em suas mansões”, afirmava a Federação Única dos Petroleiros (FUP).

A Lava Jato não só quebrou as empresas e destruiu empregos bons, como demonstram as deletérias digitais da força-tarefa, como também é a responsável pela divisão dos brasileiros com a propagação de ódio e o ressurgimento do fascismo no País.

Portanto, Dias Toffoli tem razão em apontar o dedo para a “República de Curitiba” e responsabilizá-la, perante a História, pelas desgraças em curso com incríveis retrocessos –inclusive em nossos marcos civilizatórios.

Feliz é a Argentina, como anunciou na posse o presidente Alberto Fernández, que se livrou daqueles trastes que invadiam a esfera política com o objetivo de uma ditadura do judiciário.