O tempo do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), está acabando. Tic-tac. Na segunda-feira, 1º de fevereiro, ele será substituído no cargo. Há dois favoritos. Baleia Rossi (MDB-SP), apoiado por ele, e Arthur Lira (PP-AL), defendido pelo presidente Jair Bolsonaro.
Maia acredita que suas notinhas de repúdio, via Twitter, são suficientes para vencer o candidato do Centrão e de Bolsonaro.
Neste sábado (30), por exemplo, o presidente da Câmara chamou de fascismo a vandalização de faixas da campanha de Baleia.
“Destruíram as faixas de apoio ao Baleia Rossi na Esplanada dos Ministérios”, tuitou Rodrigo Maia. “Isso tem nome: fascismo”, completou.
Segundo Maia, é contra esse tipo de atitude que ele e Baleia estão unidos.
“Se os bolsonaristas estão tão confiantes com a vitória do candidato do Bolsonaro, por que agem assim?”, questionam.
Rodrigo Maia é cúmplice da agenda fascista que agora abomina. Até dias atrás o presidente da Câmara mostrava fidelidade canina com Bolsonaro e o mercado financeiro [a pedido deste último deita e rola a qualquer momento].
A dois dias da eleição, Maia poderia virar a mesa instalando o impeachment. No entanto, sem colhões, acovardado, prefere se esconder atrás das notinhas de repúdio. Ele [Maia] tem uma bala de prata, mas não tem coragem de usá-la.
Se notinha de repúdio ganhasse eleição, meu Deus, o presidente da República nunca teria sido Bolsonaro.
Destruíram as faixas de apoio ao @Baleia_Rossi na Esplanada dos Ministérios. Isso tem nome: fascismo. E é contra esse tipo de atitude e de gente que estamos unidos. Se os bolsonaristas estão tão confiantes com a vitória do candidato do Bolsonaro, por que agem assim? pic.twitter.com/wGmBLlsTGu
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) January 30, 2021
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.