Temer tenta novo golpe na Câmara para votar a reforma trabalhista; acompanhe ao vivo

O presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), o Botafogo nas planilhas da Odebrecht, tentará novo golpe esta noite para aprovar o regime de urgência na reforma trabalhista.

Na noite de ontem (18), o plenário rejeitou o regime de urgência por insuficiência de votos, pois o pedido obteve o apoio de 230 parlamentares, quando o necessário é 257.

A estratégia de repetir votações derrotadas, antipovo, é a mesma utilizada pelo ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba desde outubro de 2016.

Entretanto, Maia tentará a sorte novamente hoje à noite colocando na pauta. Se aprovado o requerimento de urgência, não caberão vista ou emendas ao substitutivo relatado pelo deputado Rogério Marinho (PSDB-RN).

O relatório apresentado na comissão mantém a prevalência dos acordos coletivos em relação à lei, conforme previsto no texto original, e acrescenta outras modificações, como regras para o teletrabalho e o trabalho intermitente.

Economia

Na prática, a reforma trabalhista precariza a mão de obra e ataca a estrutura sindical que tem oferecido resistência à retirada de direitos.