O ilegítimo Michel Temer divulgou um vídeo na tarde desta segunda-feira (12), nas redes sociais, onde eleva o tom contra o judiciário.
A distribuição do vídeo ocorreu após o TSE absolvê-lo, por 4 votos a 3, na sexta-feira (9), no processo do PSDB que pedia sua cassação por abuso de poder econômico.
“Nas democracias modernas, nenhum poder impõe sua vontade ao outro. O único soberano é o povo e não um só dos poderes. E muito menos aqueles que, eventualmente, exerçam o poder. Sob meu governo, o Executivo tem seguido fielmente essa determinação. Não interfiro nem permito a interferência indevida de um poder sobre o outro. Em hipótese alguma, nenhuma intromissão foi ou será consentida”, disparou Temer.
O pronunciamento de Temer foi pensado como uma “vacina” à denúncia que deverá protocolada contra ele, no STF, pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot. Na ação, o chefe do Ministério Público Federal deverá pedir de 2 a 12 anos de prisão para o peemedebista.
A temperatura entre executivo e judiciário subiu bastante neste fim de semana com a notícia de que o serviço secreto (ABIN) bisbilhotou o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF.
No vídeo, sobre a arapongagem, Temer desconversou: “nenhuma intromissão foi ou será consentida”.
A presidenta do STF, ministra Carmén Lúcia, que no sábado (10), havia emitido uma dura nota contra o uso do serviço secreto contra Fachin, afinou nesta segunda-feira ao lançar nova nota nesta segunda (12) afirmando que “não adotará qualquer providência” sobre o assunto, que está, “por ora, esgotado”.
Assista ao pronunciamento de Temer:
Nas democracias modernas nenhum Poder impõe sua vontade ao outro. Não interfiro e nem permito interferência indevida de um Poder sobre outro pic.twitter.com/sV0xxtGj3I
— Michel Temer (@MichelTemer) 12 de junho de 2017
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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