O economista Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia de 2001, chamou a taxa básica de juros do Brasil de “chocante” e equivalente a uma “pena de morte”, dizendo que o país sobreviveu a ela por causa das ações dos bancos estatais.
Stiglitz fez a avaliação no seminário “Estratégias de Desenvolvimento Sustentável para o Século XXI” promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em parceria com o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) no Rio de Janeiro.
Stiglitz criticou o Banco Central do Brasil por usar as taxas de juros para controlar a inflação sem considerar os efeitos nocivos sobre o investimento. Ele disse que um Banco Central independente não é o melhor arranjo para o bem-estar geral do país.
Stiglitz acredita que os juros altos do Brasil desencorajariam os investimentos na transição verde e na industrialização, o que poderia ter levado o país a se tornar mais relevante na economia global.
O economista disse que os problemas do Brasil são mais urgentes do que outros países. Na entrevista após o seminário, ao Estadão, Stiglitz criticou o governo anterior [Jair Bolsonaro] e afirmou que as políticas econômicas do novo governo Lula têm mais chances de sucesso.
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Críticas aos juros altos deram o tom ao seminário do BNDES
No dia 20 de março, foi realizado no Rio de Janeiro, Brasil, um seminário sobre estratégias de desenvolvimento sustentável para o século 21, organizado em conjunto pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e Associação Brasileira Centro de Relações Internacionais (CEBRI).
Os participantes discutiram a política industrial, o papel dos bancos de desenvolvimento, as taxas de juros e a reforma tributária, enfatizando a necessidade de uma revisão das taxas de juros e de uma política de investimentos que promova o crescimento sustentável, ambientalmente responsável e socialmente inclusivo.
Os palestrantes incluíram economistas renomados, como o Prêmio Nobel Joseph Stiglitz e o professor James Galbraith, da Lyndon B Johnson School of Public Affairs, que compartilharam suas opiniões sobre a coordenação de políticas fiscais e monetárias como estratégias para o desenvolvimento sustentável.
O seminário contou com a presença de um público diversificado, incluindo parlamentares, professores de economia, ex-ministros, jornalistas e funcionários do BNDES.
As críticas aos juros altos dominaram as discussões, com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, pedindo a revisão dos custos de financiamento e enfatizando a necessidade de fortalecer a defesa civil e a transição para energia limpa.
O vice-presidente, Geraldo Alckmin, o presidente da FIESP, Josué Gomes da Silva, e a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, também se juntaram às críticas aos juros altos, com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, pedindo revisão dos custos de financiamento e enfatizando a necessidade de fortalecer a defesa civil e a transição para energia limpa.
Ao contrário do que muitos pensam, o Banco central não é público, mas sim pertence às famílias da nobreza europeia, e são gerenciados pela famiglia Rothschild, os sanguinários! Tem que acabar com essa farra dos banqueiros e aplicadores no mercado financeiro, que tanto tem explorado e enriquecido ainda mais às custas do endividamento do povo brasileiro. Já passou da hora de iniciarmos um levante popular contra essa barbárie!