Sistema Fiep inaugura Centro Cultural

A exposição Uma Homenagem à  Arte Paranaense!, que reúne obras de doze artistas clássicos e a mostra da artista contemporânea Vera Lilia, inaugura quinta-feira, 17 de março, o Centro Cultural Sistema Fiep. Com 521 metros quadrados, o novo espaço ocupa todo o piso térreo do edifício sede da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, na avenida Cândido de Abreu, número 200, bem no coração de Curitiba.

O Centro Cultural tem como patrono o mestre português Antonio Mariano de Lima, que em 1886 fundou a Escola de Bellas Artes e Indústrias, em Curitiba, estabelecida para o ensino das artes direcionado ao progresso industrial e econômico do Paraná.

Em Uma Homenagem à  Arte Paranaense! estarão expostas doze obras de artistas clássicos do Paraná: Alfredo Andersen, Arthur Nísio, Erbo Stenzel, Estanislau Trape, Frederico Lange de Morretes, Guido Viaro, João Turin, João Zaco Paraná, Leonor Lea Botteri Genehr, Oswald Lopes, Theodoro de Bona, Waldemar Curt Freysleben.

Fazendo referência à  arte paranaense contemporânea, a artista plástica Vera Lília mostrará um trabalho que valoriza os Pinheiros do Paraná. Suas esculturas exploram três elementos: resina de poliéster, cerâmica e bronze. São peças figurativas que homenageiam as coisas do Paraná.

Segundo o presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures, o espaço é fruto da política que a entidade adotou nos últimos anos, de investir também em cultura e em educação como caminhos para o desenvolvimento sustentável do Estado. O Centro Cultural Sistema Fiep é uma contribuição das indústrias paranaenses para ampliar o acesso a bens culturais de qualidade não só aos empresários e dirigentes de sindicatos empresariais, mas também à  comunidade em geral!, afirma Rocha Loures.

A exposição inaugural entrelaça passado, presente e futuro da arte paranaense, convidando o público a uma viagem ao tempo e à  memória da cultura local. Antonio Mariano de Lima é o fio condutor. O artista português visionário promoveu o encontro do operário com as artes no final do Século XIX, no Liceu de Artes e Ofícios da então Província de Coritiba. O Liceu foi frequentado por artistas que, décadas depois, fundaram a Escola de Belas Artes do Paraná, como Alfredo Andersen.

Economia

O ideário de Mariano de Lima permanece atual e pode ser traduzido por inovação, empreendedorismo e competitividade, ideais que a Fiep vem sustentando ao longo da atual gestão!, afirma Rocha Loures.

Segundo a curadora Maria Cecilia Araujo de Noronha, a exposição é um recorte da arte paranaense e pretende enfatizar os desdobramentos que a Escola criada por Mariano de Lima possibilitou à  cidade de Curitiba!.

Com foco na inovação e no futuro, a exposição Uma Homenagem à  Arte Paranaense! ainda surpreende o público ao retratar com tecnologia as obras de artistas clássicos que compõem a paisagem urbana da cidade e convivem com os curitibanos há várias gerações.

Um exemplo dessa onipresença são as calçadas de Curitiba, que foram projetadas por Frederico Lange de Morretes e as pessoas não se dão conta que convivem com uma autêntica obra de arte.

Na exposição serão representadas cinco intervenções arquitetônicas assinadas por artistas clássicos do Paraná, que o público poderá conhecer por meio de uma representação holográfica jamais vista em exposições no Estado. Com a tecnologia inovadora, será possível visualizar a obra como se estivesse no local, de todos os ângulos.

Sobre o Centro Cultural Sistema Fiep

O Centro Cultural Sistema Fiep é a expressão material da vontade da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) em desenvolver a arte e a cultura. Ao homenagear Antonio Mariano de Lima, o Sistema Fiep promove o resgate da relação entre indústria e cultura, presente na época da sociedade manufatureira, quando a indústria era artesanal.

Além disso, o Centro Cultural Sistema Fiep preenche uma lacuna deixada pelo antigo Teatro do Sesi, espaço de 3 mil metros quadrados construído em 1974 que foi destruído por um incêndio em 1991, mas colocou o Sesi em destaque nas artes e cultura do Paraná nas décadas de 1950 a 1970. Foi no Sesi que grandes nomes do teatro paranaense iniciaram suas carreiras, como Lala Schneider.

O Centro Cultural conta com duas salas multifuncionais, que juntas possuem 521 metros quadrados, mas a área total do pavimento do Centro Cultural chega a 1.000 metros quadrados. Os espaços são totalmente neutros, de forma a poder receber qualquer tipo de obra, e possuem iluminação adequada e painéis articuláveis, que permitem diversas possibilidades de disposição para as obras.

SERVIà‡O:

Exposição: Uma Homenagem à  Arte Paranaense!, com obras de artistas clássicos paranaenses, esculturas de Vera Lília e tecnologia holográfica

Data: De 18 de março a 21 de maio

Horários: De quarta a domingo, das 10h à s 19h.

Local: Centro Cultural Sistema Fiep !“ Av. Cândido de Abreu, 200, Centro

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