Sete ministros do governo golpista de Temer na campanha de Bolsonaro


Bolsonaro e Michel estão cada vez mais afinados. A agenda é a mesma de privatizações, retirada de direitos e ameaças à democracia. O candidato do PSL já anunciou que manterá integrantes da atual equipe econômica e já recebeu o apoio de sete ministros.

Na quarta-feira, o atual ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, e do Turismo, Vinícius Lummertz, usaram suas redes sociais para declarar apoio ao candidato do PSL. Além dos dois, Blairo Maggi (Agricultura), Alexandre Baldy (Cidades), Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia e Comunicações), Ronaldo Fonseca (Secretaria-Geral) e Carlos Marun (Secretaria de Governo) também estão com Bolsonaro.

Marun chegou a afirmar em entrevista que vota em Bolsonaro por ver mais afinidades com seus pensamentos e com a atual forma de governar. “É uma agenda mais liberalista, uma agenda que defende privatizações, é a verdade. Essa é a verdade. É uma agenda que defende a reforma trabalhista. Tem vários aspectos de sinergia conosco, com relação ao que é pleiteado pelo governo [Temer]”.

Outros ministros do atual governo, como o titular da Fazenda, Eduardo Guardia e Sérgio Etchegoyen ( Gabinete de Segurança Institucional) já se encontraram com Bolsonaro e sua equipe. Eliseu Padilha (Casa Civil), braço direito de Michel Temer, está prometido para cuidar da transição de governo no caso de Bolsonaro ser eleito. Até o presidente do banco Central, Ilan Goldfajn, é cotado a permanecer no caso de governo do PSL

*Com informações da Agência PT de notícias