Sergio Moro virou ‘linha auxiliar’ da candidatura de Jair Bolsonaro?

Segundo todos os institutos de pesquisas, o suspeito ex-juiz Sergio Moro (Podemos) não chega a dois dígitos nas intenções de votos. Hoje, de acordo com os números, o moço da finada Lava Jato estaria mais para ‘linha auxiliar’ da candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Tacitamente ou não, a pré-candidatura de Moro –dentro da margem de erro– apenas garante o segundo turno para Bolsonaro. [O ex-juiz tem pouca chances de chegar na segunda etapa eleitoral, salvo evento de maior magnitude venha ocorrer no futuro como a desistência de Bolsonaro.]

Note o distinto leitor que Sergio Moro não bate com gosto no presidente Bolsonaro, a quem serviu um ano e quatro meses como ministro da Justiça, cujo cargo, dizem seus desafetos, foi conquistado como paga pela prisão de Lula na eleição de 2018.

Os levantamentos apontam larga dianteira do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com possibilidade de vitória já no primeiro turno.

Os bons manuais de tática e de marketing eleitoral ensinam que candidato deve bater sempre no adversário mais próximo, sob pena nadar e morrer na praia. Pela lógica, Moro deveria chutar os “países baixos” de Bolsonaro, no entanto, o ex-juiz prefere espezinhar Lula que está tão distante dele quanto o céu da Terra.

Perceba o movimento do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que, a princípio, cometera o mesmo erro de bater em Lula ao invés de mirar nos adversários mais próximos. Acabou sendo ultrapassado por Moro, que agora acertadamente virou alvo preferencial do ex-governador cearense.

Economia

Pela mesma lógica, João Doria (PSDB) deveria abrir fogo em Ciro, que deveria bater em Moro, que deveria chutar Bolsonaro, que atacaria Lula. Porém, o suspeito ex-juiz com ideia-fixa em Lula “privilegia” disparos contra o ex-presidente.

Sergio Moro virou ‘linha auxiliar’ da candidatura de Jair Bolsonaro? A conferir os próximos lances das eleições 2022.