No mais recente episódio da política brasileira, Sergio Moro, ex-juiz e senador pelo partido União-PR, deixou clara sua dor de cotovelo em relação à indicação do advogado Cristiano Zanin ao Supremo Tribunal Federal (STF). Com palavras carregadas de ressentimento, Moro afirmou que a nomeação de um advogado próximo e amigo pessoal do presidente da República não contribui para a independência da instituição e vai contra o espírito republicano.
Essas declarações levantam duas perguntas intrigantes: Será que Moro gostaria de ter sido o escolhido por Lula para ocupar uma vaga no STF? E será que Moro esperava que Lula indicasse um adversário político para o cargo?
Vale relembrar que, em 2019, o então presidente Jair Bolsonaro, do partido PL, denunciou publicamente que Moro teria condicionado a troca de delegado na Polícia Federal a uma suposta futura indicação para o STF. Essa promessa jamais se concretizou, uma vez que Moro acabou sendo demitido do cargo de Ministro da Justiça.
É intrigante observar a forma como os bastidores políticos revelam sentimentos de ambição e frustração. O que podemos esperar dessa dinâmica conturbada entre os atores políticos?
No entanto, Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública testemunha dizendo que Zanin preenche plenamente os requisitos constitucionais para a indicação presidencial ao Senado, visando à nomeação para compor o STF.
“O Dr. Zanin demonstrou ter notável saber jurídico e reputação ilibada, conforme disposto no artigo 101 da Constituição. A sua indicação é também um reconhecimento ao papel dos advogados para o bom funcionamento da Justiça”, afirmou Dino.
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STF Moro, é para pessoas competentes, ilibadas e profundas conhecedoras dos princípios jurídicos e democráticos. E não para um miliciano de toga. VÁ CHORAR NO COLO DO BOLSONARO.
convido quem quiser a conhecer
os micro campos de concentração
do humilhante e imposto padecer
que são os centros da população
de rua objetificada e sem nunca ter
direitos respeitados como nação
tratados como cobaias para fazer
valer todos os abusos e privação
a sua dignidade e ao direito de ser
gente sem falcatruas e exploração
em seu nome e o que mais puder
nas estatísticas de sua manutenção
justificar tal degradação – sem dever
(é claro) e toda sorte de maceração
do ódio seja ao homem ou a mulher
que estando nas ruas já é violentação
embora não veja um jornalista sequer
defendê-los do descaso e espoliação
fazendo deles a polícia o que quer
como constato no paraná e região
sul assim como de resto onde quer
que naturalizemos essa aberração
contra a vida cidadã – e disto dou fé
diariamente no litoral interior ou sertão
Concito o dramaturgo Francisco Buarque de Holanda: “Tijolos com tijolos formando um desenho lógico*. Parabéns, Zannyne. Avante, pois, STF. Firmeza, Brasil.