Sérgio Moro é a cloroquina na política brasileira, diz Renan Calheiros

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) abriu fogo nesta terça (26) contra o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, chamando-o de “cloroquina” da política brasileira porque é “irrelevante” e “inócuo”.

Segundo o parlamentar emedebista, Moro se fantasiou de herói nacional quando era juiz da Lava Jato, mas foi despido pelo série de reportagens da Vaza Jato e que a tibieza o derrubou do governo Jair Bolsonaro.

“Sérgio Moro se fantasiou de herói nacional quando era juiz. A #VazaJato despiu a fantasia e a tibieza o derrubou do ministério. Hoje é um ex, irrelevante e inócuo. Vendido como a cura dos males, não serve para nada. Sérgio Moro é a cloroquina na política brasileira”, escreveu Renan.

Em outra manifestação, no Twitter, o senador avalia que Moro se desmoraliza quando não responde às “pertinentes” perguntas da entrevistadora. Renan se refere à entrevista do ex-juiz no programa Fantástico, no domingo (24).

“Moro se desmoraliza. Não respondeu às pertinentes perguntas da entrevistadora. Cedeu à pressão do presidente para municiar as milícias, já que povo não tem $ para comprar munição. Manteve a mesma omissão da reunião de escatologia institucional e segue fiel à sua vocação fascista”, cravou Renan Calheiros.

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Economia

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“Gestapo” viraliza nas redes sociais após ação da PF contra Witzel

A Polícia Federal está sendo comparada à “Gestapo”, a polícia política secreta do regime nazista, após deflagrar a Operação Placebo contra o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), adversário político do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seu filho “Zero Um”, o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ).

No Twitter, a #hashtag “Gestapo” é um dos assuntos mais comentados nesta terça-feira (26).

“O avanço do Estado Policial no Brasil, a data de hoje é a inaugural da polícia política do Bozo. A PF (Polícia Federal) se transformou hoje na GESTAPO (Polícia Política Nazista) brasileira”, anatou o internauta Ed’naldo Pereira.

Para outro navegante, Paulo Paninni, Bolsonaro pelo visto quer fazer da PF uma “gestapo” encarregada de atacar os “inimigos do regime”.

O deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), afirma que o fato da deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP) saber de uma operação sigilosa da PF contra um governador de oposição mostra que estamos diante de uma primeira experiência de polícia política em um governo autoritário e golpista. “A PF não é guarda presidencial”, reagiu.

O jornal Folha de S. Paulo também registrou que a ação da PF contra Witzel foi comparada à Gestapo nas redes sociais, assim como o deputado Paulo Pimenta (PT-RS): “Ao anunciar operação na véspera, Carla Zambelli entrega prova que faltava sobre interferência da Bolsonaro na PF.”

Outro tuiteiro, de nome “José”, afirmou que Bolsonaro e Witzel se merecem:

1 – Witzel é desprezível, merece SIM apodrecer na cadeia.

2 – Bolsonaro aparelhou a Polícia Federal, temos oficialmente uma SS Gestapo Tupiniquim a mando dele.

3 – Repito: Witzel é desprezível, merece SIM apodrecer na cadeia. Endosso: Bolsonaro que apodreça na mesma cela.

Torcida à parte, a ação da PF contra o governador fluminense pode ser um feitiço que vira contra o feiticeiro. Se as autoridades judiciárias e políticas [Supremo Tribunal Federal e Congresso Nacional] precisavam de um motivo para o impeachment, com base na improbidade administrativa, no aparelhamento da PF, aí está.

“A deputada federal Carla Zambelli saber antecipadamente de operações da Polícia Federal “contra governadores” é grave. Como a deputada sabe? E por que ela sabe? As relações da cúpula do governo Bolsonaro e a PF estão cada vez mais promíscuas e precisam ser explicadas”, questionou a deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ).

O governador Witzel, alvo da operação de hoje, afirmou que “a interferência anunciada pelo presidente está oficializada”, qual seja, Bolsonaro usa a estrutura policial para fazer política contra adversários.