Sara Winter exibe tornozeleira eletrônica e se diz presa política

A ativista de extrema direita Sara Winter, pelo Twitter, exibiu neste sábado (27) a tornozeleira eletrônica que foi obrigada a usar para sair da cadeira.

“Sou monitorada 24h por dia, considerada uma terrorista paramilitar pela imprensa tradicional”, reclamou na rede social.

Sara relata que foi presa por 10 dias, jogada num presídio podre, perigosíssimo, sofrendo ameaças diárias e tendo meus bens eletrônicos apreendidos.

“Meu crime: organizar uma militância de direita”, disse.

Ao exibir a tornozeleira eletrônica, ela faz questão de dizer que não está livre e que está em prisão domiciliar.

“Impedida de sair de casa, de consumir bebidas alcoólicas, de me comunicar com parlamentares, jornalistas, youtubers e outras figuras de direita”, reclamou no Twitter. “Estou impedida de me comunicar com meus amigos e companheiros dos 300 do Brasil.”

Economia

“Presa política”, escreveu na tornozeleira eletrônica.

Sara Winter também tem dedicado postagens no Twitter em defesa do blogueiro Oswaldo Eustáquio, preso ontem (26) pela Polícia Federal no Mato Grosso do Sul.

LEIA TAMBÉM
STF determina a soltura da extremista Sara Winter

O passado feminista de Carla Zambelli com Sara Winter; assista

Glenn Greenwald comenta a prisão de blogueiro bolsonarista; confira

Movimento internacional ‘Stop Bolsonaro’ 28 JUN página oficial na internet

O ato mundial “Stop Bolsonaro” (Pare Bolsonaro) tem uma página oficial na rede mundial de computadores, a internet, cujo endereço é ‘www.stopbolsonaro.com’.

Neste domingo, dia 28 de junho, haverá manifestações presenciais e virtuais em pelo menos 50 cidades de 23 países, com eixos na denúncia do descaso do governo Bolsonaro em relação a pandemia do novo coronavírus, contra as ameaças dos grupos fascistas e pela democracia no Brasil.

Os organizadores citam os casos de Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, a subnotificação, a situação de hospitais com excesso de capacidade, as vítimas da área da saúde, as mais de 55 mil vidas perdidas, mais de 1,2 milhão de casos sem que o governo federal adote alguma “medida séria”.

No Brasil, um vídeo do Secretário de Relações Internacionais da CUT, Antonio Lisboa, convocando para o ato já está circulando nas redes sociais. “Nesse domingo, dia 28, o mundo inteiro fará manifestações contra o fascismo no Brasil e contra o presidente psicopata Jair Bolsonaro. É o dia mundial do #StopBolsonaro”, diz Lisboa no vídeo.

“E você poderá participar de qualquer lugar do mundo, no Brasil, nas redes sociais, pelo Twitter, Instagram e Facebook. Conto com a manifestação de todos para que a gente possa derrubar esse governo fascista do Brasil e garantir a democracia do nosso país”, conclui o dirigente

Vale qualquer tipo de manifestação, dizem os organizadores de um grupo da Europa, desde procurar a lista de atos na cidade que a pessoa mora, marcar, compartilhar a página do Facebook, convidar amigos, até tirar uma foto segurando um cartaz com alguma frase contra o governo genocida, ou faça um vídeo curto contando o porque você quer Bolsonaro fora da presidência e enviar para o grupo que fará um vídeo com os melhores momentos. E, claro, postar nas redes sociais, usando a hashtag #StopBolsonaroMundial.

Assista ao vídeo da convocação no Brasil: