Santander deu uma ótima razão para 51,3 milhões de brasileiros trocarem de banco

Os arroubos golpistas do banco Santander no Brasil deu um ótimo motivo para que cerca de 51,3 milhões de correntistas deixem a instituição financeira e busque outra menos golpista.

Nesta semana, veio à tona um relatório encomendado pelo banco espanhol Santander, que atua no Brasil, sugeriu um golpe para evitar o retorno de Lula à Presidência a República em 2022.

“Em suma, ninguém apoiará um golpe em favor de Bolsonaro, mas é possível especular sobre um golpe para evitar o retorno de Lula. Ele era inelegível até outro dia, por exemplo, pode voltar a sê-lo”, afirma um trecho do relatório da consultoria CAC, e enviado pelo economista Victor Cândido, um dos funcionários do Santander.

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Economia

O Santander Brasil conta com 51,3 milhões de clientes, R$ 978,1 bilhões em ativos e, nos últimos anos, vem entregando entre 25% e 30% do lucro global do banco.

No início da pandemia, em 2020, o presidente do Santander no Brasil, Sergio Rial, disse que funcionários do banco poderia abdicar de salários e benefícios em virtude do trabalhado forçado em home office. “Se tudo isso te poupa tempo, você deixa de gastar com combustível (…) por que não dividir algumas coisas dessas com a empresa?”, disse o CEO.

Além desses arroubos golpistas e escravagistas, se você olhar para a história, entenderá que o nome do banco é em homenagem à batalha de Santander, em 1937, na Guerra Civil Espanhola, que inviabilizou a República, possibilitou a ditadura fascista de Franco, e a perpetuação da monarquia na Espanha.

Adeus, Santander.

História do Santander no Brasil

Em 1997, o Santander anunciou a compra do Banco Geral do Comércio S.A. No ano seguinte, adquiriu o Banco Noroeste S.A. Em 2000, fechou dois grandes negócios: em janeiro, comprou o Conglomerado Meridional, formado pelo Banco Meridional Banco Bozano, Simonsen, e fez sua maior aquisição na época, ao vencer o leilão de privatização do Banco do Estado de São Paulo S.A. (Banespa), com uma oferta de mais de R$ 7,05 bilhões.

Sete anos depois, o banco participou da maior operação do setor financeiro mundial: a compra, por 71 bilhões de euros, do banco holandês ABN AMRO pelo consórcio formado pelo Santander e os bancos Fortis e RBS. Com isso, o Santander assumiu os bancos Antonvenetta, da Itália (vendido meses depois) e Banco Real. O Santander e o Banco Bonsucesso firmaram um acordo para a criação da instituição Bonsucesso Consignado para operações de crédito consignado, que a partir de 2016 passou a se chamar Olé Consignado.