Rússia afirma que 1.026 fuzileiros navais ucranianos se rendem em Mariupol

► 1.026 soldados da 36ª brigada de fuzileiros navais da Ucrânia se renderam em Mariupol, diz Ministério da Defesa russo

Um comunicado do Ministério da Defesa russo assegura que 1.026 soldados da 36ª brigada de fuzileiros navais da Ucrânia, incluindo 162 oficiais, se renderam na cidade portuária sitiada de Mariupol.

– Na cidade de Mariupol, perto da Fábrica de Ferro e Aço de Ilyich, como resultado de ofensivas bem-sucedidas das forças armadas russas e unidades da milícia da República Popular de Donetsk, 1.026 soldados ucranianos da 36ª Brigada de Fuzileiros Navais depuseram voluntariamente as armas e se renderam – disse em um comunicado.

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Não houve comentários imediatos do gabinete do presidente ucraniano, do estado-maior ucraniano ou do Ministério da Defesa.

O estado-maior da Ucrânia, em seu relatório matutino, havia dito que as forças russas estavam realizando ataques em Mariupol às siderúrgicas e ao porto de Azovstal.

A Rússia disse que 151 soldados ucranianos feridos foram tratados no local e levados para o hospital da cidade de Mariupol.

A televisão russa havia mostrado imagens do que dizia serem fuzileiros navais se entregando nas fábricas de ferro e aço em Mariupol na terça-feira.

Economia

A Reuters relata que mais cedo o líder checheno Ramzan Kadyrov disse que mais de 1.000 fuzileiros navais ucranianos se renderam e pediu que as forças restantes na siderúrgica Azovstal se rendessem.

– Dentro de Azovstal, no momento, existem cerca de 200 feridos que não podem receber assistência médica”, disse Kadyrov em seu post. “Para eles e todo o resto, seria melhor acabar com essa resistência inútil e voltar para suas famílias.

Em um post no Facebook na segunda-feira, os últimos soldados ucranianos que defendem Mariupol disseram que estavam “ficando sem munição” e que deveriam ser mortos ou feitos prisioneiros muito em breve.

– Fomos bombardeados de aviões e alvejados por artilharia e tanques. Temos feito todo o possível e impossível. Mas qualquer recurso tem potencial para se esgotar – disse a 36ª brigada.