Rumo à ALEP: Participe da Audiência Pública contra a venda da Copel na segunda-feira, às 17h

STF suspende acordo entre Copel e Itaú com pedido de vista do ministro André Mendonça [leia abaixo]

Na próxima segunda-feira, dia 17 de abril, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) será o centro das atenções na Audiência Pública “A Copel é nossa! Não à privatização!”, que será realizada no Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), no Centro Cívico. O evento às 17 horas contará com a presença de representantes da empresa, políticos, sindicatos e membros da sociedade civil, que discutirão os impactos que teriam a privatização da estatal e seus reflexos na economia do estado.

O convite para a Audiência Pública foi feito pelo deputado Arilson Chiorato (PT), coordenador da Frente Parlamentar Estatais e das Empresas Públicas, que ressaltou a importância da participação da Copel para esclarecer algumas informações, como a possível dívida bilionária da empresa e o pagamento relâmpago da dívida feito pelo Governo do Paraná ao Itaú Unibanco, ato que pode liberar a privatização da Copel.

O deputado Arilson também destacou outros pontos que continuam sem respostas diante da restrição de informações impostas pelo Governo do Estado, como os quatro contratos realizados sem licitações, que juntos totalizam R$ 28 milhões. O parlamentar considera a Audiência Pública um espaço oportuno para esclarecer diversas dúvidas sobre a gestão da Copel e também seu plano de privatização.

ALEP Mais Perto

A venda da Copel vem sendo amplamente discutida no Paraná, com manifestações contrárias à privatização em diversos setores da sociedade, como sindicatos, movimentos sociais e políticos de oposição. O ex-governador Roberto Requião (PT), por exemplo, destacou em suas redes sociais que a privatização inviabiliza o crescimento econômico e industrial do estado.

Diante desse cenário, a Audiência Pública se mostra como um importante espaço de diálogo entre a sociedade e a empresa, que poderá esclarecer questões importantes sobre sua gestão e planos futuros. O evento é aberto à participação de todos os cidadãos.

Natal Foz

O que você precisa saber sobre a Audiência Pública contrária à venda da Copel

PrivatizaçãodaCopel votaçãonaALEPaovivo
Participe da Audiência Pública na segunda-feira, 17 de abril, às 17h, na ALEP
  • Audiência pública “A Copel é nossa! Não à privatização!” será realizada na próxima segunda-feira, dia 17 de abril, às 17 horas, no Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná e será transmitida ao vivo pelo Facebook do deputado Arilson Chiorato.
  • Deputado Arilson Chiorato convida a Companhia Paranaense de Energia (Copel) para participar de audiência pública sobre privatização iminente da estatal e seus impactos na economia do estado.
  • Será uma oportunidade para a Copel esclarecer informações, entre elas, se há ou não uma dívida bilionária, e para entender o pagamento relâmpago da dívida feito pelo Governo do Paraná ao Itaú Unibanco.
  • Deputado questiona a pressa do Governo do Paraná em liquidar a dívida, liberando a venda do controle da Copel para a iniciativa privada.
  • A privatização da Copel virou mote do Governo do Paraná no lugar de pautas prioritárias como reposição salarial de servidores, contratação de policiais e manutenção de estradas.
  • Sem a Copel pública e nas mãos do povo do Paraná se inviabiliza o crescimento econômico e industrial do estado. Protesto marcado para o dia 17 às cinco horas na assembleia legislativa.

André Mendonça pediu vista e suspendeu acordo da Copel com Itaú

A Copel é Nossa! Não deixe Ratinho Junior vender!
A Copel é Nossa! Não deixe Ratinho Junior vender!

O possível acordo em que o governo do Paraná pagará R$ 1,7 bilhão ao Itaú para vender a Copel por R$ 3,5 bilhões subiu no telhado.

Há suspeitas em torno de um pedido de acordo entre o Estado do Paraná e a Copel no STF (Supremo Tribunal Federal), segundo juristas ouvidos pelo Blog do Esmael. Faltam documentos, uma rápida sessão virtual e um juiz pedindo mais tempo para analisar o caso – suspendendo o acordo entre Copel e Itaú. Com isso, as ações da estatal continuam “gravadas” e impossibilitadas de serem negociadas.

Mesmo com o relatório do ministro Ricardo Lewandowski, aprovando o acordo e arquivando o processo, houve um pedido de vista do ministro André Mendonça. Ele pediu mais tempo para analisar o assunto. Outros dois ministros também declararam suspeição no caso.

Economia

No entanto, a suspensão do acordo entre Copel e Itaú a velha mídia corporativa não mostra.

LEIA TAMBÉM