Rocha Loures, o homem-bomba, é preso pela PF

O ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) foi preso na manhã deste sábado (3) em Brasília.

Apontado como “homem-bomba” no governo, Rocha Loures tem relação de confiança de Michel Temer (PMDB).

Segundo a PGR, que fez o pedido de prisão, o ex-parlamentar era o “verdadeiro longa manus” do ilegítimo Michel Temer no recebimento de propina.

“Vale ressaltar que o envolvimento de Rodrigo Santos da Rocha Loures nos fatos relativos ao inquérito […] se deu na condição de homem de ‘total confiança’ –verdadeiro longa manus– do Presidente da República Michel Miguel Elias Temes Lulia”, fundamentou o procurador-geral da República Rodrigo Janot ao pedir a prisão para o ministro do STF Edson Fachin.

Rocha Loures foi flagrado em filmagens pela PF carregando uma mala com R$ 500 mil de propina da JBS.

Ex-assessor especial do presidente Michel Temer, Rocha Loures vinha exercendo o mandato de deputado porque Osmar Serraglio (PMDB-PR) estava ocupando o cargo de ministro da Justiça. Após a saída do ministério, Serraglio voltou à Câmara e Loures, à condição de suplente.

Economia

Para a defesa, a prisão é para ‘forçar delação’ de Rocha Loures.

“Por que não diz a verdade, isto é, que quer a prisão para forçar uma delação, como tem sido usual nos últimos tempos?”, questiona o advogado Cezar Bitencourt.

O defensor orientou seu cliente a manter o silêncio.

À revista IstoÉ deste fim de semana, Michel Temer disse duvidar que seu braço direito — ou longa manus — o delate para os procuradores. “Duvido que ele faça uma delação”.

Acerca do homem bomba

Há expectativa de o ex-assessor de Michel Temer (PMDB) aderir à delação premiada para haver uma relaxamento da prisão.

Evidentemente, a delação atingiria o ilegítimo Temer e abreviaria o golpe de Estado. Consequentemente, ensejaria a convocação de eleições diretas já.

No último dia 20 de maio, o Blog do Esmael anotou que o “cavalho encilhado” da História estava dando oportunidade para que Rocha Loures optasse terminar como “bandido” (assumindo a culpa) ou “mocinho” (delatando Temer).

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