O secretário especial da (falta de) Cultura de Bolsonaro, Roberto Alvim, manifestou abertamente perseguição a um servidor concursado da Fundação Casa Rui Barbosa pelo Twitter.
Alvim fez uma postagem dizendo que não podia demitir o servidor Christian E. C. Lynch por ele ser concursado. Mas classificou como execráveis suas ideias sobre o presidente Bolsonaro. Ele também afirmou que retirou sua função gratificada por esse motivo.
Ou seja, se os bolsonaristas pudessem, demitiriam todos os servidores que não gostam do presidente.
Confira o tuíte de Alvim e o comentário de Wadih Damous:
Isso da bem a medida do que é o governo Bolsonaro. Sua administração repudia critérios objetivos e previstos em lei para adotar essa ou aquela medida administrativa. Esse caso é um exemplo aberto de perseguição funcional. O servidor foi atingido em sua honra. Cabe reparação. https://t.co/QY46Jn4BRu
— Wadih Damous (@wadih_damous) January 16, 2020
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.