Ontem, no jornal Gazeta do Povo, Meurer mirou em Barros para justificar sua queda da liderança do PP:
Ele [Ricardo Barros] foi vice-líder do governo Lula, teve todas as benesses e, de repente, por ocasião da eleição, foi candidato ao Senado e levou o partido a apoiar o Serra. Hoje ele está aí aparecendo na mídia como um dos golpistas, o que me estranha muito. Sempre estive ao lado dele. Por essa situação, o PP do Paraná também está rachado.!
Pois bem. Barros entrou em viés de baixa no governo do estado depois que foi derrotado na disputa pela presidência da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). Isolado, o ex-deputado do PP sequer acompanhou a expedição comercial! de Beto Richa (PSDB) à Europa.
Sem relação com o empresariado paranaense e transformado em zumbi! político pelo governo tucano, Barros estaria de olho no Ministério das Cidades, pasta que é cota do PP. Uma questão de sobrevivência, portanto.
Paralelamente à queda de Meurer, o ministro das Cidades, Mário Negromonte, entrou nesta semana na linha de tiro da bancada do PP e da imprensa. O ministro teria oferecido uma mesada de R$ 30 mil para parlamentares de seu partido continuarem apoiando seu grupo no Congresso.
Negromonte também é acusado de ter usado, três dias depois das eleições de 2010, a “cota para o exercício da atividade parlamentar” para ressarcir despesas de R$ 27,1 mil com a Aero Star, empresa de táxi aéreo que é a mesma que prestou serviços para o então deputado na eleição.
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