Ricardo Barros arde na frigideira de Bolsonaro, do Centrão e da CPI

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), continua ardendo na frigideira do Centrão e do presidente Jair Bolsonaro –que não saíram em sua defesa ante às acusações na CPI da Covid.

O deputado Luis Miranda (DEM-DF), na comissão de investigação, declinou o nome do líder de Bolsonaro como operador da compra de vacina superfaturada. Segundo o parlamentar, o presidente da República foi quem deu com a língua nos dentes.

Bolsonaro não desmentiu Miranda e deixou seu líder fritando em fogo baixo na frigideira da CPI, do Centrão e do próprio governo.

Barros afirma que estão sendo vítima de uma covardia. “Meu nome já foi citado 96 vezes na CPI”, reclamou.

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“Todos os depoentes me isentaram. O dono da Precisa já disse que não me encontra há 3 anos. Reafirmo que não participei das negociações da Covaxin”, jura o líder de Bolsonaro.

Ricardo Barros quer saber por que lhe atacam e não lhe dão direito de defesa.

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“Por que a CPI só me ataca e não me dá direito à defesa?! Isso tem nome: covardia”, protestou.

No fim de semana, a CPI da Covid enviou uma carta pedindo ao presidente Jair Bolsonaro que isentasse seu líder na Câmara. Surtado, o mandatário disse que cagou para a comissão.

Ou seja, a fritura de Barros interessa a Bolsonaro e ao Centrão.

Resta saber se Ricardo Barros resignar-se-á ao papel de fritura, encerrando sua carreira política, ou se ele entregará o jogo à CPI.