Requião pede a Lula mais politização na disputa pela Presidência do Brasil

► No Paraná, a disputa pelo governo do estado já é considerada uma das mais politizadas do País

O ex-senador Roberto Requião (PT), pré-candidato ao governo do Paraná, antecipou nesta Sexta-Feira Santa (15/04) que irá pedir ao ex-presidente Lula mais politização na disputa pela Presidência do Brasil.

Segundo Requião, a despolitização do processo eleitoral leva à predominância de um falso moralismo que se suporta no discurso da mídia globalizada.

– Isso favorece ao presidente Jair Bolsonaro. Neste caminho podemos ser derrotados -disse ao Blog do Esmael. “Acordemos, pois”, exortou ao PT e ao seu companheiro Lula.

Kit Bozo: Os pintos moles estão entregando o nosso petróleo

Requião deixa a dica para Lula e o PT:

– Devemos levantar a bandeira do Brasil e da nossa nacionalidade. Brasil para os brasileiros, Brasil dos brasileiros, do nosso povo, da dignidade do nosso trabalhador.

Nessa despolitização, argumenta Requião, as forças vivas se consomem no falso moralismo enquanto o petróleo brasileiro é roubado.

Economia

– Como é possível que o nosso Brasil abra mão da rentabilidade do seu petróleo, no momento de inflação mundial, de crise pandêmica, enquanto nossas forças armadas se dedicam a comprar Viagra e a instalar próteses no seus pintos moles? – questiona o amigo de Lula, se referindo ao governo Bolsonaro e às Forças Armadas.

Ratinho Junior pode enfrentar greves na saúde e educação enquanto crise nas polícias aumenta

No Paraná, a disputa pelo governo do estado já é considerada uma das mais politizadas do País.

Nestas plagas, o atual mandatário Ratinho Junior (PSD) é o principal reprodutor de políticas neoliberais, antipovo, do presidente Bolsonaro.

Segundo Requião, o governo de Ratinho, a exemplo do de Bolsonaro, se sustenta com privilégios para os mais ricos [ele cita a renúncia fiscal secreta de R$ 17 bilhões para multinacionais] e nas tarifas abusivas de água e energia elétrica, enquanto o presidente promove os pornográficos aumentos nos preços dos combustíveis.

Eles, Bolsonaro e Ratinho, estarão no mesmo palanque nas eleições de outubro próximo.