Requião na RPC/Globo. Foto: reprodução

Requião diz na Globo que o Paraná está sem governo e pede Lula na Presidência

O candidato da Federação Esperança, Roberto Requião, disse em entrevista à RPC, afiliada da TV Globo, nesta terça (13/09), que o Paraná está sem governo e que a eleição de Ratinho Júnior em 2018 foi um erro histórico.

– O povo do Paraná e do Brasil foi iludido com a propaganda. Elegemos governos sem nenhuma experiência, com aquela história de novidade, sem nenhum conhecimento de economia. O Lula é a única hipótese que temos para nos livrarmos dessa proposta maldosa – declarou.

Requião afirmou que precisará de Lula como presidente para fazer as mudanças necessárias no Paraná, sobretudo na questão do pedágio.

Economia

O candidato da Federação lembrou que, quando era governador, lutou contra os aumentos do preço da tarifa e comprou briga jurídica, não concedendo os reajustes. As concessionárias recorriam ao Judiciário, que decidia pelo aumento.

– O Tribunal de Contas da União disse que estávamos pagando cinco vezes mais. Eu lutei contra isso. Havia uma visão do liberalismo selvagem pelo qual as empresas podiam tudo. Recusei aumento das tarifas como governador por 42 vezes – disse ele.

Turismo Foz

O contrato acabou e, de acordo com Requião, a proposta que Ratinho Júnior formulou é pior que a encerrada com o fim dos contratos.

– A proposta coloca mais 15 praças, ela entrega as rodovias do Paraná para o governo federal. Acabo com isso logo que chegar ao governo, mas preciso da ajuda do governo federal. O Lula será muito importante para isso – criticou.

Pela proposta do candidato, as tarifas serão bem pequenas, destinadas à conservação das estradas, à segurança e ao socorro aos motoristas. Sem concessionárias. As obras maiores nas estradas serão realizadas com o dinheiro dos impostos.

– O Ratinho não deu certo, nós estamos sem governo. Ele é adorador do liberalismo selvagem do Paulo Guedes e do Bolsonaro – determinou.

Requião defendeu ainda a diminuição de valores nas contas de água e luz, dando condições para a população.

– A tarifa tem de ser mínima mesmo, para caber no orçamento das pessoas. Hoje chega no final do mês, a família não sabe se vai pôr comida na mesa, ou se paga a conta de água e luz – observou.

A Copel foi vendida pelo atual governo e a prioridade dos lucros é pagar dividendo para os acionistas. Voltou a se comprometer a modificar essa visão: “Eu tomo posse e logo depois ponho na rua todos os diretores e presidentes da Copel e Sanepar e coloco lá quem tenha compromisso com o povo do Paraná e não com mercados e acionistas”.

Roberto Requião lembrou também que, durante sua gestão, construiu, reformou, ou ampliou 44 hospitais. E criticou a falta de concursos públicos também na área de saúde. Explicou como irá atrair novos profissionais para as cidades menores:

– Oferecerei salário decente, com atrativo básico de um ofício permanente de formação. E contratarei todos que forem necessários para colocar em pé o sistema de saúde do Estado – adiantou.

– Se eu não tivesse nada para mostrar, eu faria igual ao Ratinho: fugiria da entrevista – ironizou. “Eles demontaram o sistema de saúde pública porque o governo do Paraná quer privatizá-la”, denunciou. “Estamos sem governo.”

O governo precisa ser ocupado por pessoas experientes e que tenham identidade com o povo, não apenas aqui no Paraná, como também no Brasil. Requião falou da importância de eleger Lula Presidente:

– Vamos colocar o Paraná e o Brasil em ordem. O Lula hoje é a única hipótese que temos para nos livrarmos do capital financeiro mandando no mundo. Sem dignidade, sem aposentadoria, sem saúde, educação – disse.

Defendeu o uso de câmeras nas fardas e viaturas dos policiais, lembrando que em São Paulo os números de confrontos e reações caíram com a utilização delas.

– A câmera é uma garantia para cidadania, mas é para o policial também, para ele não ser acusado de uma coisa que não fez. Não entendo quem faz oposição a isso.

A Polícia, no governo Requião, terá caráter preventivo e não repressivo, organizada para evitar a criminalidade e estar ao lado das comunidades.

Não há governo, não há visão, mas o governo concede R$ 17 bilhões de isenções fiscais secretas a grandes empresas.

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