Hoje, terça-feira, 26 de setembro, o Instituto Brasil-Israel emitiu uma resposta contundente à declaração do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) durante seu depoimento na CPMI dos Atos Golpistas.
Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), fez uma comparação inaceitável entre as vítimas do Holocausto e os detidos nos recentes eventos em Brasília.
A declaração de Flávio Bolsonaro, na qual ele afirmou que “As vítimas dos nazistas não cometeram crime algum”, é profundamente insensível e desrespeitosa com a memória das vítimas do Holocausto.
O Instituto Brasil-Israel classificou essa declaração como um claro exemplo de banalização do Holocausto, algo que não pode ser tolerado.
É importante ressaltar que as vítimas do Holocausto foram perseguidas e exterminadas devido a sua identidade religiosa, nacional, sexual ou política.
Compará-las aos eventos em Brasília, onde pessoas foram detidas por envolvimento em atos de vandalismo, é uma distorção e uma falta de respeito à história.
Além disso, Flávio Bolsonaro alegou ter visitado o Museu do Holocausto em Jerusalém, buscando legitimar seus comentários.
No entanto, essa visita não justifica de forma alguma suas afirmações inapropriadas.
A comunidade internacional e organizações dedicadas à preservação da memória do Holocausto condenam veementemente qualquer tentativa de banalização ou minimização desse genocídio.
É fundamental que os líderes políticos sejam responsáveis em suas declarações públicas, especialmente quando se trata de eventos tão sensíveis como o Holocausto.
A afirmação de Flávio Bolsonaro merece uma rejeição firme, e é fundamental que ele se retrate e peça desculpas às vítimas do Holocausto e às suas famílias.
A banalização desse trágico episódio da história não pode ser tolerada em nossa sociedade.
Aqui está nota do Instituto Brasil-Israel
A declaração feita hoje por Flávio Bolsonaro em que compara vítimas do Holocausto aos depredadores de Brasília é um caso clássico de banalização do Holocausto.
Flávio decide entrar em resoluções assustadoras, sendo desrespeitoso e ofensivo com a memória.
Ao contrário dos detidos e presos por crimes em Brasília, as vítimas dos nazistas não cometeram crime algum, e foram exterminadas em razão de sua identidade religiosa, nacional, sexual ou política.
Por fim, Flávio Bolsonaro afirma ter visitado o Museu do Holocausto em Jerusalém, o que o legitimaria a fazer tais comentários. Mais uma distorção negacionista que fere a memória das vítimas.
Aqui está o trecho da fala do senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro:
“A gente via pessoas com medo, querendo fugir do nazismo e sendo direcionadas para dentro de estações de trem de uma forma pacífica. Enquanto estavam nas estações de trem, eram ligadas as câmaras de gás e as pessoas morriam aos milhares, muito parecido com o que aconteceu aqui nas prisões dos dias 8 e 9 de janeiro. ‘Entra aqui nesse ônibus, vamos te colocar na rodoviária para você voltar para a sua casa’. E o destino foi o presídio.”
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O perigo da ignorância, houve no julgamento de Nurenberg, me corrijam, um militar alemão que cometeu graves atrocidades. Após o intenso interrogatório do homem eles chegaram a conclusão que o algoz de milhares de vítimas inocentes era um néscio, incapaz de compreender nada, mal sabia contar nos dedos. Eles são fruto de projetos anti educacionais, que originalmente tem o objetivo de submeter um povo, mas com o passar dos anos esse gado chega ao poder e lá a terra plana domina!!!
Filho de um mané estúpido é a mesma coisa. Esta família foi a pior coisa que aconteceu na vida pública do Brasil.