Ratinho Junior pode enfrentar greves na saúde e educação enquanto crise nas polícias aumenta

O governador Ratinho Junior (PSD) e seus arqueiros na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) têm motivos de sobra para estarem em pânico. Após os feriados de Páscoa e Tiradentes, os serviços públicos planejam entrar em greve no estado.

As áreas da Saúde e da Educação já entraram em estado de greve enquanto aumenta a crise nas polícias civil e militar, que ainda ressentem o confronto havido e estimulado pelo Palácio Iguaçu entre forças coirmãs no Detran de Curitiba.

Coração de pedra, Ratinho Junior está acabando com hospital infantil de Campo Largo (PR)

Na saúde, os funcionários enumeraram ao menos onze reivindicações, dentre as quais o fim da Funeas (Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Estado do Paraná) e das privatizações no setor, além, é claro, cobram pagamentos atrasados, 34% de data-base, fim do assédio moral, dentre outros pontos não menos importantes.

Já os educadores definiram o próximo dia 29 de abril como data inicial da paralisação do magistério paranaense.

Ratinho Junior enlouquece com adjetivos da oposição na Assembleia Legislativa do Paraná

Com 87% de apoio, A APP-Sindicato vai às ruas contra o assédio, a pressão, as péssimas condições de trabalho, os calotes e o desrespeito do governo Ratinho Junior.

A paralisação da educação será marcada por um ato unificado com outras categorias que compõem o Fórum de Entidades Sindicais (FES), com concentração às 8h e início às 9h no Centro Cívico de Curitiba.

Economia

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Policiais civis, militares, penais e delegados promovem em outro front marcação ‘homem a homem’ ao governador. Eles seguem Ratinho em todas as agendas públicas no estado.

Os profissionais da segurança pública prometeram não deixar o governador fazer sua campanha pela reeleição em público, depois que policiais civis foram confrontados em praça pública por seguranças de Ratinho Junior na capital paranaense.

Ou seja, de tédio os paranaenses não morrerão nos próximos meses.