Raquel Dodge se oferece para continuar na PGR; Bolsonaro estuda Deltan Dallagnol

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se ofereceu nesta sexta (7) para continuar à frente da PGR (Procuradoria-Geral da República) durante evento em São Paulo. Ela afirmou que “à disposição da instituição e do país”, ao se referir ao término de seu mandato no órgão em setembro.

Há dez candidatos inscritos para a disputa na PGR. Os três mais votados farão parte de uma lista tríplice, mas Dodge corre por fora porque pode ser reconduzida ao cargo pelo presidente da República. Ao menos é isso que ela deu entender hoje no encontro regional de promotoras e procuradoras sobre questões de gênero.

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Entretanto, a própria procuradora-geral mostra-se bastante cética com a recondução. “Eu estou à disposição, tanto da minha instituição quanto do país, para uma eventual recondução, eu não sei se isso vai acontecer”, afirmou.

Bolsonaro também tem a opção de não escolher ninguém da lista tríplice e nomear um tercius para a PGR. Uma das possibilidades aventada nos bastidores dos operadores jurídicos seria o nome do procurador Deltan Dallagnol, do Paraná, coordenador da força-tarefa lava jato.

O presidente da República não tem a obrigação de escolher um nome da lista tríplice eleita pelos membros da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República). Ele apenas precisa indicar um integrante desta carreira para o cargo.

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