Raquel Dodge se foi em dívida com a democracia; faltou ela pedir Lula Livre

Há elementos de sobra acerca da fraude processual que representa a força-tarefa Lava Jato. São fartos os indícios de corrupção entre procuradores, mormente Deltan Dallagnol, e o ex-juiz Sérgio Moro, porém a ex-procuradora-geral Raquel Dodge não teve coragem de agir. Se omitiu. Saiu do cargo em dívida coma democracia. Faltou ela pedir pela soltura do ex-presidente Lula.

A Constituição Federal e o próprio Código de Processo Penal estabelecem que o Ministério Público Federal deve atuar como fiscal da lei e, também, quando for para beneficiar o réu. A PGR não teve coragem de lutar pela democracia e pelo Estado de Direito.

Raquel Dodge, no balanço final dos dois anos, preferiu ficar na perfumaria. Pediu para que o Supremo Tribunal Federal (STF) derrube o decreto de armas do presidente Jair Bolsonaro (PSL), mas não pediu Lula Livre –mesmo sabendo que nunca houve provas contra o ex-presidente e que ele é um preso político da Lava Jato.

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A ex-PGR ainda recorreu contra projetos com Escola Sem Partido e jurou de pés juntos que não diminuiu as ações da Lava Jato, quando, de ofício, se tivesse coragem, ao menos exonerava a banda podre da força-tarefa.

Dona Raquel Dodge, como a senhora consegue dormir em paz?

Não há democracia e não haverá paz se Lula continuar injustamente preso.

Se era por falta de adeus, tchau querida Raquel Dodge.