Rafael Greca (DEM): candidato a prefeito de Curitiba | Eleições 2020 PR

Rafael Valdomiro Greca de Macedo, 64 anos, é economista, engenheiro, urbanista, escritor, poeta, editor, historiador e político brasileiro. Filiado ao Democratas (DEM), é o atual prefeito de Curitiba. Vai concorrer à reeleição na disputa de 15 de novembro de 2020.

Greca ocupou cargos de vereador, deputado estadual constituinte, prefeito de Curitiba, deputado federal e ministro de Estado do Esporte e Turismo.

Iniciou sua vida política em 1982, filiando-se ao PDS. Em 1983, ingressou no Partido Democrático Trabalhista (PDT), partido que deixou em 1997, juntamente com Jaime Lerner e Cássio Taniguchi. No mesmo ano após a saída do PDT, Greca, Lerner e Taniguchi ingressaram no Partido da Frente Liberal (PFL). Em 2003 deixou o PFL e filiou-se ao PMDB onde permaneceu até 2015. Em setembro de 2015, Greca deixou o PMDB e ingressou no Partido da Mobilização Nacional (PMN).

Nas eleições de outubro de 1992 concorreu à prefeitura de Curitiba, sendo eleito no primeiro turno. Foi prefeito de Curitiba de 1993 a 1997.

Em 1997, acompanhando o grupo político liderado pelo então governador Jaime Lerner, é convidado para ocupar cargos no primeiro escalão do governo, sendo indicado e assumindo como secretário de Planejamento e Coordenação Geral do estado do Paraná em 1997 e secretário-chefe da Casa Civil de 1997 a 1998.

Em 1998, Rafael Greca foi eleito deputado federal, tendo sido o mais votado do Paraná com 226.554 votos.

Economia

Rafael Greca foi ministro de Esporte e Turismo no segundo governo FHC, entre 1999 e 2000. Presidiu a comissão de Ministros de Estado do Brasil e de Portugal que conduziu a celebração dos 500 anos do descobrimento do Brasil. Também foi conferencista do Convênio Internacional sobre Urbanismo Social, realizado em Nápoles, na Itália, promovido pelo UniCredit e presidido pelo Ministro do Interior da Itália, Guiliano Amato.

De 1º de dezembro de 2000 a 2 de janeiro de 2002 foi secretário da Comunicação Social do estado do Paraná, nomeado pelo governador Jaime Lerner.

Chegou a ser pré-candidato ao governo do estado durante a convenção do PFL, em junho de 2002, sendo derrotado dentro do partido, que preferiu apoiar o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Beto Richa, nas eleições de outubro.

Optou por ser candidato ao legislativo estadual, elegendo-se com 51.921 votos como deputado estadual do Paraná. Buscou a reeleição nas eleições de 2006, obtendo apenas 34.736 votos, entrando no quadro de suplentes do legislativo estadual paranaense pelo PMDB. Em 2006 foi também um dos coordenadores da campanha de Roberto Requião no segundo turno das eleições para governador, que se reelegeu derrotando Osmar Dias (PDT).

Em 1º de fevereiro de 2007, Greca tomou posse como presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar). Nas eleições de 2010, concorreu mais uma vez a deputado estadual do Paraná pelo PMDB e obteve 29.867 votos, não sendo eleito.

Em 2011, Roberto Requião assume um novo mandato no Senado Federal e Greca foi nomeado assessor comissionado do senador, ficando no cargo cinco anos.

Nas eleições de outubro de 2012, concorreu novamente à prefeitura de Curitiba, ficando em quarto lugar, recebendo 101.866 votos (10,45%).

Nas eleições de outubro de 2014, Greca foi candidato a deputado federal e obteve pouco mais que 37 mil votos, não sendo eleito.

Rafael Greca foi eleito novamente prefeito de Curitiba na eleição municipal de 2016. Ele disputou o segundo turno contra o deputado Ney Leprevost. Na votação do dia 30 de outubro, Greca teve mais de 461 mil votos, enquanto que Leprevost recebeu cerca de 405 mil votos.

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STF decide que negros terão cotas na TV e no financiamento das eleições 2020

O Supremo Tribunal Federal (STF) acatou ação do PSOL e concedeu liminar que faz valer nas eleições deste ano a decisão do TSE que garante financiamento e tempo de televisão proporcionais às candidaturas negras.

A decisão da aplicação imediatada da regra é do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, cuja medida cautelar deverá ser chancelada ainda hoje pelo plenário da corte constitucional.

Segundo o entendimento de Lewandowski, a implementação dos incentivos para candidatos negros já nas eleições de 2020 não causará nenhum prejuízo às agremiações políticas. Isso porque, de acordo com o ministro, ainda está diante do período das convenções partidárias, que irá até 16 de setembro, e a propaganda eleitoral ainda não começou.

O autor da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 738), o PSOL, comemorou a decisão do STF.

“Vamos fazer as Câmaras e Prefeituras do país terem cada vez mais a cara do povo”, destacou o partido.

Em agosto passado, o TSE definiu que candidatos negros terão direito a distribuição de verbas públicas para financiamento de campanha e tempo de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão em patamares mínimos e proporcionais. No entanto, os ministros haviam definido que a regra só seria obrigatória para as eleições gerais de 2022.

Entretanto, a decisão do ministro Ricardo Lewandowski antecipa as cotas na TV e no financiamento de campanha para as eleições de 2020.