Rachadinhas: Rede entra com ação no STF para barrar foro privilegiado de Flávio Bolsonaro

A Rede Sustentabilidade entrou nesta sexta-feira (26) com uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter a decisão que mudou o foro responsável pelo casos das rachadinhas de salários praticadas por Flávio Bolsonaro, quando era deputado estadual no Rio de Janeiro.

No pedido, a sigla reforça que, em 2018, o STF definiu que o foro por prerrogativa de função se aplica apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas.

LEIA TAMBÉM:

Sara Winter exibe tornozeleira eletrônica e se diz presa política

60 entidades lançam ‘Fora Bolsonaro’ com mudanças na economia

Lava Jato implode e três procuradores deixam a força-tarefa do MPF do Paraná

Economia

“A decisão, justamente por ter rompido os paradigmas republicanos que vinham há muito sendo assentados pela jurisprudência sobre o tema de foro por prerrogativa de função, causou certa estranheza entre juristas e, até mesmo, entre os Nobres Ministros desta Corte”, defendeu o partido, citando posição do ministro Marco Aurélio Mello.

A Rede defende ainda que não é possível entender que a sucessão de cargos do hoje senador autoriza o foro: “a imunidade formal deve ser encarada como uma proteção à função pública (deputado estadual), e não à pessoa física nela investida (Flávio Bolsonaro); não havendo mais função pública a ser protegida (a partir da cessação de seu vínculo de parlamentar estadual), não há mais fato jurídico que justifique a imunidade formal do foro privilegiado”, completa o partido.

*Com informações do Extra