O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que as forças militares e policiais russas resistiram à tentativa de rebelião militar e que efetivamente interromperam uma guerra civil. Ele elogiou a lealdade dessas forças ao povo e seu juramento militar, afirmando que defendiam a ordem constitucional, a vida, a segurança e a liberdade dos cidadãos russos.
O líder russo observou que as forças de segurança e os militares salvaram o país de convulsões, por meio de ações que provaram sua lealdade ao povo e ao juramento militar. Ele também enfatizou que, devido aos acontecimentos de 24 de junho, não foi necessário retirar as unidades da frente de combate.
Putin expressou gratidão ao Ministério da Defesa, à Guarda Nacional, ao FSB, ao Ministério de Assuntos Internos e ao FSO por suas ações para garantir a operação confiável de centros de controle críticos, instalações estratégicas, segurança de fronteira e o apoio de retaguarda do forças Armadas.
Além disso, foi anunciado que estavam em andamento os preparativos para a transferência de equipamento militar pesado, que estavam em mãos do grupo Wagner, para unidades ativas das Forças Armadas Russas.
O grupo Wagner havia se envolvido em um motim armado, com alguns de seus combatentes avançando em direção a Moscou. No entanto, a situação foi resolvida e a investigação criminal sobre a rebelião armada foi encerrada pelo Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB).
O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, confirmou que Yevgeny Prigozhin, o fundador da Wagner, havia chegado à Bielo-Rússia.
Lukashenko mencionou que as consequências seriam catastróficas se a Rússia entrasse em colapso e agradeceu a Prigozhin por sua contribuição para acabar com a rebelião.
Yevgeny Prigozhin, o líder do Wagner, voou para o exílio na Bielo-Rússia em seu jato particular, após a insurreição fracassada.
Vale a pena notar que Prigozhin foi destituído do poder de sua milícia particular, com a estatização desse batalhão, garantindo o monopólio da guerra nas mãos de Putin.
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