PT x PSDB: Gleisi boa de briga agora encara Aloysio Nunes

do Brasil 247

Maior rebatedora do governo no Senado, Gleisi Hoffmann (PT-PR) não se intimidou com dedo em riste e gritos do colega Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP); na manhã desta quarta-feira 19, ele acusou governo de ter "destroçado" o setor elétrico; ex-ministra devolveu dizendo que afirmação era "leviana"; tucano ficou mordido; aos gritos, dedo apontado, ele não aceitou o aparte: "Não queira me policiar, eu falo o que eu quiser"; Gleisi não perdeu a linha; "A educação tem de fazer parte do nosso debate", ensinou; "Tenho todo o direito de questionar declaração que acho leviana"; daí, Aloysio partiu para a chacota; quem tem razão?
Maior rebatedora do governo no Senado, Gleisi Hoffmann (PT-PR) não se intimidou com dedo em riste e gritos do colega Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP); na manhã desta quarta-feira 19, ele acusou governo de ter “destroçado” o setor elétrico; ex-ministra devolveu dizendo que afirmação era “leviana”; tucano ficou mordido; aos gritos, dedo apontado, ele não aceitou o aparte: “Não queira me policiar, eu falo o que eu quiser”; Gleisi não perdeu a linha; “A educação tem de fazer parte do nosso debate”, ensinou; “Tenho todo o direito de questionar declaração que acho leviana”; daí, Aloysio partiu para a chacota; quem tem razão?
Boa de briga, a senadora Gleisi Hoffmann encarou na manhã desta quarta-feira 19, em plena Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o tucano Aloysio Nunes Ferreira. Diante de gritos e do dedo em riste dele em direção a ela, a ex-ministra e pré-candidata ao governo do Paraná não perdeu a fleugma e ensinou que “a educação tem de fazer parte do nosso debate”.

Foi assim: com um discurso duro, o senador paulista afirmava que o governo da presidente Dilma Rousseff havia “destroçado” o setor elétrico. Na semana passada, o governo anunciou um pacote de ajuda de R$ 12 bilhões para as distribuidoras de energia elétrica. Com a estiagem, o preço da energia disparou e há mais de um mês está no teto permitido pelo governo, de R$ 822 por megawatt/hora (MWh), penalizando as companhias.

Ao ouvir a palavra “destroçado”, Gleisi fez o que se esperava de alguém do governo: entrou no debate. Ela retrucou Aloysio dizendo que a afirmação era “leviana”. O tucano, então, ficou mordido.

– “A senhora, por favor, não queira me policiar. A senhora não tem nenhum tipo de autoridade para me policiar. Eu falo o que eu quiser. O que a presidente fez no setor elétrico, e a senhora participou como ministra, foi uma pauta bomba que o destroçou”.

Mas Gleisi estava mesmo “policiando” o líder do PSDB no Senado? Ou apenas fizera um aparte como tantos feitos no dia a dia da Casa?

O certo é, transtornado, Aloysio acusou Gleisi de tentar ser “superior” aos outros senadores e, ainda, “ditar normas” sobre os pronunciamentos.

Economia

Mostrando que está afiada, a senadora petista não aceitou o nivel proposto e, para muito, deu uma aula de bons modos ao tucano:

– A educação faz parte do nosso debate. Tenho todo o direito de questionar declaração que considero leviana, que não tem base na realidade. Não tem números que comprovem que a presidente desestruturou o setor elétrico. Nós pegamos um setor desestruturado.

Nesse ponto, o senador tucano preferiu encerrar a disputa na base da galhofa:

– Retiro minhas declarações. Está tudo uma maravilha e ninguém vai pagar a mais por energia no ano que vem, disse Aloysio, lembrando a advertência do governo de que, em 2015, a conta pelo socorro à s distribuidoras vai chegar ao consumidor.

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