O Partidos dos Trabalhadores nunca foi tão generoso com os aliados nos estados quanto promete nas eleições de 2022. A agremiação tem como foco principal a eleição do ex-presidente Lula, por isso decidiu abrir palanque próprio em nome alianças e composições com lideranças da federação partidária de esquerda – PT, PSB, PCdoB e PV – e de legendas fora do espectro nacional petista.
Os acordos regionais petistas seguem em velocidade de cruzeiro em relação as demais candidaturas ao Palácio do Planalto.
O PT almeja apenas dez candidaturas ante a possibilidade de 27. Em ao menos dezessete estados o partido apoiará candidaturas de outras siglas em nome da formação de palanques fortes para Lula.
A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), foi incumbida de fazer as costuras regionais e nacionais com PSDB, MDB, PSD, além das legendas mais próximas que discutem a federação.
No Maranhão e em Pernambuco, por exemplo, o PT abriu mão para o aliado PSB a disputa pelos respectivos governos estaduais.
No Ceará, como se fosse uma piscada para Ciro Gomes, o PT irá apoiar a candidatura do PDT.
Há ainda uma ausência de palanque na região Centro-Oeste, no entanto o próprio Lula trabalhada para avançar nessa parte do País.
No Paraná, Lula declarou recentemente que gosta de graça do ex-senador Roberto Requião (sem partido) e disse que o PT irá apoiá-lo na disputa pelo governo do Paraná.
A tendência é a filiação de Requião no PT para formar uma “dobradinha” com Lula para colocar em ordem o estado e o País.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.