No dia 31 de agosto de 2016, com 61 votos favoráveis e 20 contrários, o Senado Federal aprovou o pedido de impeachment e afastou definitivamente a presidenta Dilma Rousseff (PT) do cargo. Estava consumada a primeira fase do golpe de 2016.
Ao completar quatro anos, o Partido dos Trabalhadores relembra o golpe e publica um vídeo bastante didático de como tudo aconteceu:
“HOJE, HÁ 4 ANOS
Tão importante quanto questionar “a que ponto chegamos?!?” é analisar “como chegamos” a esta situação no Brasil, em que o absurdo virou cotidiano.
Hoje, há 4 anos, desfechava-se o golpe contra @DilmaRoussef e o povo. Foi aí quando tudo começou a piorar.#FoiGolpe”
HOJE, HÁ 4 ANOS
Tão importante quanto questionar “a que ponto chegamos?!?” é analisar “como chegamos” a esta situação no Brasil, em que o absurdo virou cotidiano.
Hoje, há 4 anos, desfechava-se o golpe contra @DilmaRoussef e o povo. Foi aí quando tudo começou a piorar.#FoiGolpe pic.twitter.com/o6I8CmTpsn— PT na Câmara (@PTnaCamara) August 31, 2020
Na verdade, a eleição de Bolsonaro foi um efeito colateral do golpe. Os Tucanos (PSDB) sonhavam herdar a presidência de mão beijada quando Michel Temer (MDB), o ilegítimo, cumprisse a tradição. Mas faltou combinar com o povo, que rechaçou a candidatura de Geraldo Alckmin.
Lula, preso, foi impedido de participar da eleição. A Chapa de Fernando Haddad e Manuela D’Ávila (PT-PCdoB), fez bonito, mas não o suficiente para derrotar a extrema-direita.
E cá estamos, dançando na beira do precipício.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.