PT quer que Dilma anuncie recursos para metrô em espaço aberto

via O Estado do Paraná

A direção estadual do PT anunciou nesta quinta-feira, 5, que a presidente Dilma Rousseff (PT) vem a Curitiba na próxima quinta-feira, 13, para anunciar a liberação de recursos destinados á construção do metrô da capital). Será a primeira visita da presidente a Curitiba, depois que foi eleita no ano passado. A presidente veio apenas a Francisco Beltrão, em julho.

A direção do PT está propondo que o lançamento seja realizado na Rua da Cidadania do Pinheirinho. Mas a prefeitura sugeriu que a solenidade seja no Salão Nobre do Palácio 29 de Março. O vereador Pedro Paulo disse que seria importante que a presidente estivesse num local de fácil acesso á população. “Nós queremos que a presidente esteja onde o povo está. Nossa preocupação é mostrar á população que precisa do transporte que uma obra desta envergadura será possível graças ao governo federal”, afirmou Pedro Paulo.

A decisão sobre o local mais adequado e seguro será da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. A ministra, que concluiu as negociações do financiamento do metrô com o prefeito Luciano Ducci (PSB), participará da solenidade.

Quanto custa

O investimento do governo federal na construção do metrô deve ser de R$ 1,75 bilhão, sendo R$ 1 bilhão a fundo perdido do Orçamento Geral da União e cerca de R$ 700 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Economia

O custo total da obra é avaliado em R$ 2,2 bilhões. O projeto prevê investimentos de R$ 300 milhões do governo do estado e R$ 150 milhões da prefeitura. A primeira etapa do metrô terá 14 quilômetros, saindo da região sul (Pinheirinho) até a Estação Rua das Flores, no centro. O projeto completo do metrô é de 22 quilômetros e vai até o bairro Santa Cândida.

No total, são quatro financiadores. Entram na partilha dos custos o governo estadual, a prefeitura de Curitiba e investidores privados, por meio das Parcerias Público Privadas (PP). Pedro Paulo já apresentou pedido de informações na Câmara Municipal sobre o modelo de gestão do metrô que a prefeitura estuda adotar. “Uma obra que tem a maior parte dos recursos financiada pelo poder público não pode ser gerenciada pela iniciativa privada. Nós queremos participar dessa discussão”, afirmou o vereador.