A solicitação do PSOL exige a publicização de todos os telegramas internos do Itamaraty e outras formas de comunicação que envolvam a avaliação da situação política no país vizinho durante o ano de 2019.
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Caso a informação não seja prestada, o Itamaraty cometerá crime de responsabilidade. O documento, por exemplo, pergunta se o líder da oposição boliviana, Luis Fernando Camacho, se reuniu ou se comunicou com o ministro Ernesto Araújo direta ou indiretamente em 2019.
O Itamaraty já afirmou ao jornal O Globo que, em 2 de maio, houve uma reunião com a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) na qual ela estava acompanhada de Camacho e alguns parlamentares bolivianos.
Nos últimos dias vieram à tona áudios de articuladores do golpe de extrema-direita na Bolívia, revelados pelo jornal El Periódico, que tratam da interferência direta das igrejas evangélicas e de “um homem de confiança de Bolsonaro” e seu governo no processo de articulação do golpe.
O PSOL quer que o Itamaraty explique se “considera aceitável que o chefe das Forças Armadas de um país faça pronunciamentos coagindo presidentes a renunciarem”.
As informações são do PSOL.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.