PSL suspende Eduardo Bolsonaro e pune 14 deputados da ala bolsonarista


O diretório nacional do PSL suspendeu por um ano o deputado federal Eduardo Bolsonaro e confirmou a punição de 14 deputados da ala bolsonarista. O filho do presidente exercia a liderança do partido na Câmara antes do racha entre bolsonaristas e o grupo do deputado Luciano Bivar (PSL-PE), que controla a sigla.

As três maiores punições vão justamente para o filho do presidente e para os colegas Bibo Nunes (RS), Daniel Silveira (RJ) e Alê Silva (MG). O trio está suspenso por 12 meses e não pode assumir cargos em comissões ou falar em nome do partido no plenário, por exemplo. O deputado Sanderson está suspenso por 10 meses. Na sequência, o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (GO), e Carlos Jordy (RJ), por sete meses.

Bia Kicis (DF), Carla Zambelli (SP), Filipe Barros (PR) e Márcio Labre (RJ) estão suspensos por seis meses. E por três meses, estão suspensos General Girão (RN), Junio Amaral (MG) e Luiz Philippe de Órleans e Bragança (SP). Da ala de Bivar, o deputado Júnior Bozzella (SP), que se tornou um porta voz do PSL durante a crise, disse que a confirmação era “uma tendência”.

LEIA TAMBÉM:

Bolsonaristas do PSL divulgam nota contra a direção do partido

PT cobra governo Doria sobre massacre de Paraisópolis

Economia

Lula sente cheiro de enxofre com visita de conselheiro dos EUA ao TRF4

Bozzella destacou que todo o grupo teve direito ao contraditório e que as punições tem fundamento, pois o grupo teria atentado contra o estatuto do partido. Além dos suspensos, Aline Sleutjes (PR), Chris Tonietto (RJ), Hélio Lopes (RJ), e Coronel Armando (SC) levaram advertência. “Não sei se leram o estatuto ou o código de ética. Os que não souberam respeitar foram advertidos. Coincidentemente, o Eduardo está entre os suspensos e é o líder. A partir desse momento, ele deixa de ser líder”, explicou Bozzella.