Programa Fantástico, da Globo, abre fogo contra Bolsonaro neste domingo

“O Show da Vida” como é chamado o programa Fantástico, da TV Globo, promete neste domingo (19/09) abrir mais uma rajada de fogo contra o presidente Jair Bolsonaro. Motivos para escrachar o mandatário não faltam, até porque o próprio já é um escracho.

A atração dominical da Globo prepara a divulgação da pesquisa Datafolha, que põe Bolsonaro derretendo e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em primeiro lugar. A emissora é entusiasta da “terceira via“, que não vingou.

A velha mídia corporativa –Globo, Veja, Folha, Estadão, Istoé, et caterva— fez o que pôde na tentativa de liquidar a polarização entre Lula e Bolsonaro. No entanto, ela apresentou uns pangarés que fizeram mais feio que os “Cavalinhos do Fantástico”. Até aqui, o PIG (Partido da Imprensa Golpista) fracassou de forma retumbante.

Restaram frustrados os experimentos com os seguintes nomes: Sergio Moro, Luiz Henrique Mandetta, João Amoêdo, Eduardo Leite, Rodrigo Pacheco, Luiza Trajano, Ciro Gomes, dentre outros menos votados. Em novembro próximo, com as prévias do PSDB, a Globo e os jornalões irão fazer uma “respiração boca a boca” no governador de São Paulo, João Doria, visando ressuscitá-lo na disputa presidencial de 2022.

Além disso, se não cair a pauta, ainda tem a repercussão da gasolina a R$ 7 e o gás de cozinha a R$ 125. Bolsonaro acusa os governadores pelos preços pornográficos e abusivos dos combustíveis, mas até as emas do Palácio da Alvorada, em Brasília, sabem que a política de reajuste pertence à Petrobras [governo federal] e não aos estados.

Os 100 anos de Paulo Freire é uma boa pedida. O intelectual recifense desenvolveu o revolucionário método de aprendizagem de jovens e adultos usando as experiências do sujeito e o fazia protagonista com as suas próprias experiências vividas. É um dos autores mais lidos e citados na academia do mundo inteiro. Projeta-se o preço de R$ 10 por litro de gasolina até 2022, se Bolsonaro continuar no cargo.

Economia

A CPI da Pandemia também vai merecer destaque no Fantástico, haja vista que o relator da comissão de investigação, senador Renan Calheiros (MDB-AL), antecipou que o mandatário será indiciado por prevaricação no relatório final.

Coube ao ex-ministro da Justiça, Miguel Reale Júnior, um dos autores do impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016, a estruturação dos crimes cometidos por Bolsonaro: crimes de responsabilidade, contra a vida, contra a saúde pública, além de advocacia administrativa.

“Com relação ao enquadramento do presidente da República em crime de responsabilidade, a essa altura, não há mais nenhuma discussão. Existem muitas certezas”, sedimentou o relator da CPI, o senador Renan Calheiros.