A “República de Curitiba” pode cair nos próximos dias com a informação da Polícia Federal segunda a qual o procurador da força-tarefa Lava Jato, Januário Paludo, recebeu propina do ‘doleiro dos doleiros’ Dario Messer.
Paludo é o decano da força-tarefa de Curitiba, referência para os demais procuradores, e por isso tinha até um grupo no Telegram [“Filhos do Januário”] em sua homenagem.
De acordo com conversa interceptada pela PF, o doleiro Messer citou em conversa com sua namorada o pagamento de propina ao procurador Januário Paludo.
Os pagamentos de Messer seriam para “blindar” doleiro em investigações da operação Lava Jato.
A PF trabalha com a hipótese de que outros procuradores da força-tarefa também tenham recebido propina.
Os diálogos sobre a propina de Messer a Paludo, ocorridos em agosto de 2018, foram obtidos pela PF do Rio de Janeiro a partir da operação Patrón.
Por outro lado, no dia 8 de dezembro, os movimentos de direita prometem ir à rua pela prisão em segunda instância e contra o STF.
Terão coragem essas entidades de pedir a prisão dos procuradores da Lava Jato ou ‘não é o caso’ porque não é o Lula?
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.