Privatização do setor energético: Light pede recuperação judicial no Rio de Janeiro; venda da Copel sobe no telhado

Privatização do setor energético: Light pede recuperação judicial no Rio de Janeiro; venda da Copel sobe no telhado no Paraná

A venda da Copel (Companhia Paranaense de Energia) sobe no telhado de vez

Privatizada em 1996, a Light entrou com um pedido de recuperação judicial na 3ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. A empresa de energia estima as dívidas em R$ 11 bilhões e não dispõe de recursos para manter em funcionamento o serviço de energia elétrica no Rio de Janeiro.

O pedido de recuperação judicial foi enderação à 3ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.

A crise a Light acende o alerta vermelho para as privatizações, após a crise da Eletrobras, que tende a voltar para o controle do governo federal. Além disso, a venda da Copel (Companhia Paranaense de Energia) sobe no telhado de vez. A própria estatal energética paranaense admitiu à Bolsa de Valores de Nova York, em comunicado, que a privatização é um risco concreto. A revelação é do repórter Manoel Ramires, do site Brasil de Fato.

Economia

Dito isso, a Light aponta que os desafios econômico-financeiros vêm se agravando e o setor de distribuição de energia é o mais relevante da companhia, mas enfrenta problemas como os furtos de luz, que reduzem a arrecadação e geram prejuízos financeiros.

De acordo com analistas da XP Investimentos, a área de concessão da Light é uma das mais difíceis do país em termos operacionais, devido às complexidades socioeconômicas do Rio de Janeiro e ao elevado furto de energia. No entanto, a empresa afirma que vem avaliando alternativas e empreendendo esforços, com o auxílio de assessores financeiros e legais, para resolver suas obrigações financeiras e as de outras companhias pelas quais é responsável.

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O Grupo Light é composto por diversas empresas, como a Light SESA, que atua na distribuição de energia, a Light Energia, que atua na geração de energia, a LightCom, que atua na comercialização de energia, e outras empresas controladas em conjunto, como a Amazônia Energia Participações e a Axxiom Soluções Tecnológicas.

A situação da Light preocupa, já que a empresa é responsável por fornecer energia para milhões de pessoas no Rio de Janeiro. É preciso que as autoridades municipais, estaduais e federais avaliem medidas para solucionar a crise enfrentada pela companhia e garantir a continuidade do fornecimento de energia elétrica para a população.

Aqui você lê o comunicado da Light sobre o pedido de recuperação judicial.

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One Reply to “Privatização do setor energético: Light pede recuperação judicial no Rio de Janeiro; venda da Copel sobe no telhado no Paraná”

  1. Se o povo faz gato na energia da Light, a empresa faz gatos financeiros nos dividendos dos acionistas e nos salários de diretores

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