Presidente da Câmara rechaça denúncia de deputado do PPS

da Agência Brasil

Presidente da Câmara rechaça denúncias do deputado Rubens Bueno (PPS).
O presidente da Câmara dos Deputados, Marca Maia (PT-RS), negou hoje (10), por meio de nota, que tenha autorizado a Polícia Legislativa a atuar fora da Casa em inquérito que apura suposta chantagem ao deputado Policarpo (PT-DF). Pela manhã, o PPS protocolou requerimento na Corregedoria da Câmara pedindo que o órgão investigue o caso denunciado pela revista Veja desta semana.

Segundo Veja, três pessoas – entre elas, o lavrador Francisco Manoel do Carmo Neto !“ foram intimadas a comparecer na Coordenação de Polícia Judiciária para prestar esclarecimentos sobre a suposta chantagem. De acordo com a revista, o deputado petista informou ter comunicado o caso a Marco Maia antes de fazer a ocorrência, dando a entender que o presidente tinha conhecimento sobre a intervenção da Polícia Legislativa.

Em nota, Marco Maia argumenta que nunca conversou com Policarpo sobre o episódio e que a Polícia Legislativa tem autonomia para instaurar inquéritos com o objetivo de apurar infrações penais sem a autorização prévia do Presidente da Casa.! Ele diz ainda que qualquer detalhe da investigação sobre a ocorrência do deputado Policarpo compete exclusivamente ao diretor de Polícia Legislativa, que preside o inquérito.

Já líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), disse que é preciso que a Corregedoria apure as denúncias. Usar a Polícia Legislativa em busca de um depoimento, uma intimação em nome da Casa é algo da maior gravidade. A Polícia Legislativa não foi feita para isso, é para cuidar do Parlamento e da integridade da Casa. Qualquer trabalho externo deverá ser feito de acordo com a lei.!

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