Polícia suspeita que Flordelis e marido foram a casa de ‘suruba’ na noite do crime

O caso Flordelis ganha cada vez mais contornos escatológicos e macabros. A nova componente aponta para a explosiva e fatal mistura de sexo, sangue e traição. No momento, a Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) suspeita que a deputada federal Flordelis teria ido à uma casa de swing, em Botafogo, na zona sul do Rio, para uma última noitada de amor com o marido, o pastor assassinado Anderson do Carmo.

A madrugada do dia do assassinato do pastor Anderson do Carmo, marido da deputada federal Flordelis dos Santos, ainda é motivo de apuração por parte da polícia.

No depoimento prestado à polícia, a deputada revelou que tinha ido à Copacabana com o marido, contudo não soube informar o local exato do estabelecimento que ela disse ter comido petiscos com ele. As suspeitas são de que Flordelis não quisesse revelar a verdadeira localização do casal naquele dia.

Um gerente de uma boate de Botafogo em depoimento na DHNISG em junho deste ano confirmou que o casal frequentava o estabelecimento. A suspeita que o casal tenha ido a uma casa de swing consta em um relatório da DH do dia 1º de julho, produzido a pedido do Ministério Público estadual.

Em seu último depoimento à polícia, em maio deste ano, Flordelis voltou a afirmar que tinha ido com o marido em Copacabana. A deputada disse também que naquele dia [ela e o marido] foram para um local afastado, onde “namoraram” dentro e fora do carro.

Para a polícia, a deputada Flordelis é a mandante do crime. Ela não pôde ser presa por causa da imunidade parlamentar.

Economia

*Com informações do Extra-Rio

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STF anula processo julgado por Sergio Moro

Julgamento desta terça-feira (25) é uma prévia de como será o exame do habeas corpus de Lula sobre a falta de imparcialidade do ex-juiz da Lava Jato

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal anulou nesta terça-feira (25) uma sentença do ex-juiz Sérgio Moro por quebra de imparcialidade.

De acordo com o colegiado, Moro faltou com a imparcialidade ao analisar uma delação contra o doleiro Paulo Roberto Krug, que foi condenado por fraude no antigo Banco do Estado do Paraná (Banestado).

Os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski avaliaram que Moro quebrou imparcialidade ao analisar delação do também doleiro Alberto Youssef.

Já os ministros Cármen Lúcia e Edson Fachin votaram a favor de Moro. No entanto, o empate beneficiou o réu.

O decano Celso de Mello, quinto membro da Segunda Turma, está de licença média. Ele será substituído em novembro, quando se aposentará ao completar 75 anos.

O julgamento de hoje foi importante porque indica como poderá ser, em breve, o exame da suspeição de Sérgio Moro num habeas corpus impetrado pelo ex-presidente Lula.

Derrotado no Supremo, Sérgio Moro jurou em nota que sempre agiu com imparcialidade, equilíbrio, discrição e ética, como pressupõe a atuação de qualquer magistrado.

Entretanto, a decisão da Segunda Turma discorda do ex-juiz Federal. A ação do ex-presidente também questiona a falta de imparcialidade de Moro que, após renunciar a toga, virou ministro do presidente Jair Bolsonaro.