PGR reabre duas frentes de investigações por corrupção contra Rodrigo Maia

A Procuradoria-Geral República (PGR) reabriu duas investigações sobre supostos pagamentos da empreiteira OAS ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A medida foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, que determinou o envio dos autos à Polícia Federal (PF) para a reabertura das investigações contra o deputado federal.

Os dois inquéritos foram unificados. Um deles tem como base trocas de mensagens entre Maia e o ex-presidente da empreiteira, Léo Pinheiro. Em 2017, a PF concluiu essa investigação e apontou indícios de corrupção passiva por parte do parlamentar, que foi acusado de beneficiar a OAS em uma medida provisória em troca de doações eleitorais.

O caso foi conduzido pela então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, preparou uma minuta de denúncia a ser apresentada ao STF, mas deixou para que seu sucessor, o baiano Augusto Aras, decidisse.

Empossado desde setembro do ano passado, Aras não decidiu se protocolaria a denúncia ou não e pediu a sua equipe a realização de uma apuração nas provas levantadas pela PF. Com o resultado em mãos, ele agora julgou necessário pedir a reabertura do processo para aprofundar as investigações.

LEIA TAMBÉM:

Sean Connery morre, o lendário e imortal agente 007

Economia

[Ao vivo] Mídia corporativa faz boca de urna para seus candidatos

Em Curitiba, passeata pró-Trump quer ‘salvar América do comunismo 4.0’ neste sábado

Já o segundo inquérito, que é sobre supostos repasses de caixa dois da OAS a Maia, teve como ponto de partido a delação premiada de funcionários do setor de contabilidade da empreiteira. Esse processo acabou engavetado por Dodge antes de ela deixar o comando da PGR.

Maia, que é um dos líderes do Centrão, vive uma fase de lua de mel com o presidente Jair Bolsonaro.

*Com informações de O Globo