A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta (8/3), que rejeite a denúncia apresentada em 2017 contra a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), presidente do PT, e seu ex-marido, o ex-ministro Paulo Bernardo. A acusação incluía crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro, relacionados à Operação Lava Jato.
O que você precisa saber sobre isso:
- PGR pede rejeição de denúncia contra Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo no STF
- Acusação incluía crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro relacionados à Lava Jato
- Processo foi dividido em 2018 e os petistas foram absolvidos pela Justiça Federal do Distrito Federal
- Não há evidências suficientes para justificar a abertura de uma ação penal contra os acusados
- Pacote anticrime aprovado pelo Congresso impede que uma denúncia se baseie apenas em delações premiadas.
O processo, conhecido como “quadrilhão do PT”, investigou membros do partido em um suposto esquema de desvios na estatal. Em 2018, o caso foi dividido pelo relator da Lava Jato no STF, que enviou a parte dos políticos sem foro privilegiado para a Justiça Federal do Distrito Federal. Posteriormente, os petistas foram absolvidos.
A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, afirmou que não há evidências suficientes no processo para justificar a abertura de uma ação penal contra Gleisi e Paulo Bernardo. Além disso, a PGR ressaltou que o pacote anticrime aprovado pelo Congresso impede que uma denúncia se baseie apenas em delações premiadas.
Quanto à Lava Jato, a força-tarefa foi extinta em 2021 justamente por não respeitar o Estado Democrático de Direito, forjar provas, e agir combinado com o ex-juiz Sergio Moro para tornar impossível a defesa dos reús. Os dois expoentes do lavajatismo – Moro e de Deltan Dallagnol – assumiram o viés político com a eleição de ambos para o Congresso Nacional.
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